Mesmo afastado, Cid Gomes mantém depoimento à Câmara
Ministro da Educação teve alta na sexta, mas segue afastado de suas funções até sábado. Parlamentares querem explicações de frase sobre 'achacadores'
Embora esteja afastado oficialmente do cargo para tratamento de saúde até o dia 21, o ministro da Educação, Cid Gomes, não cancelou sua ida à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos aos parlamentares nesta quarta-feira. O ministro foi convocado pelos deputados para explicar a declaração de que na Casa legislativa havia “400, 300 achacadores” e que esses parlamentares querem o governo fragilizado para poder “tirar mais”. A assessoria do ministro informa que a agenda está mantida.
Inicialmente, a audiência estava marcada para a quarta-feira passada, dia 11, mas, no dia anterior, o ministro passou mal e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de “sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia”. A ausência de Cid e o respectivo motivo foram informados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de ofício do ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviado na manhã do dia em que foi marcada a audiência.
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PMDB quer checar se Cid está mesmo doente
Nessa mesma data, Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de “agressivo e arrogante” e afirmou que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de comparecer à Casa na próxima quarta-feira, dia 18, destacando que “a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica crime de responsabilidade”.
(Com Estadão Conteúdo)