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Marun sugere que imprensa paga por informações de inquérito dos Portos

Entretanto, ministro da Secretaria de Governo não citou nomes e disse que não estava "acusando ninguém"

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 8 Maio 2018, 17h13 - Publicado em 8 Maio 2018, 16h51

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), disse nesta terça-feira que informações sobre o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por suspeitas de irregularidades na edição do decreto dos Portos podem estar sendo vazadas para imprensa em troca de remuneração financeira. Sem citar nomes, ele afirmou que há órgãos de imprensa que parecem ser “receptadores de produtos de crime” e cobrou investigação sobre esses supostos vazamentos.

“Esse inquérito dos portos, primeiro, deveria ser encerrado, porque é fonte de vazamento e vazamento é crime. Se um cidadão é receptador de produto de crime, ele é preso. Agora, existem órgãos da imprensa que parecem que são receptadores de produtos de crime, do crime de vazamento”, afirmou. “Quem me garante que não estão pagando? Quem garante que isso não está chegando em alguns órgãos de imprensa mediante remuneração financeira?”, emendou.

Questionado sobre quem estaria pagando, Marun foi evasivo e disse que não estava “acusando ninguém”. “Estou levantando a necessidade de uma investigação séria sobre isso. Estou exigindo, inclusive, que se faça uma investigação séria sobre isso porque, a princípio, ninguém está acima da lei. Existem vazamentos seletivos e existem vazamentos que produziram resultados financeiros importantes”, declarou.

Marun também questionou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso de negar o pedido da defesa do presidente para arquivar o inquérito. Para ele, o inquérito precisa ser encerrado, porque está “completamente contaminado pela existência constante de vazamento seletivo”. “Isso é receptação de produto criminoso, certo? Então, deveria ser investigado. Isso não é fonte. Fonte é uma coisa, crime constante é outra.”, afirmou. Para ele, a perseguição com o governo Temer é a mesma com o governo Dilma. “É a mesma estratégia: vaza, divulga, desmoraliza e segue em frente”, disse.

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