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Marun: prisão de Joesley é resultado da farsa que foi a delação

Para o vice-líder do PMDB na Câmara, dono da JBS é réu confesso, e atuação do ex-procurador no caso já levantava suspeitas

Por Da redação
Atualizado em 10 set 2017, 16h32 - Publicado em 10 set 2017, 16h32

O vice-líder do PMDB na Câmara, deputado Carlos Marun (MS), avaliou a prisão do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, e do executivo Ricardo Saud como “natural”. “A prisão desses dois é natural, devido ao fato inclusive de serem réus confessos e essa confissão na verdade não pode mais ser anulada”, afirmou o deputado.

O ministro do STF Edson Fachin determinou a prisão de Batista e Saud neste domingo, após pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. Os executivos se entregaram à Polícia Federal na tarde deste domingo, em São Paulo.

Marun acrescentou ainda que a prisão é uma consequência já prevista “desta grande farsa na qual se constituiu esse processo de delação e colaboração premiada desse marginal”.

O deputado lembrou que, em 23 de maio, chegou a protocolar na Procuradoria Geral da República (PGR) um pedido de investigação da atuação do ex-procurador Marcelo Miller nesse caso da delação da JBS. “Infelizmente, pelo jeito, eu acompanhei o andamento desse processo e ele estava parado já há mais de três meses no gabinete do procurador Janot. Foi necessário que fosse entregue uma fita, um áudio, gravado por essa turma que começa a gravar todo mundo e acaba gravando eles mesmos, para que essa farsa se revelasse”, disse, completando considerar estranho que o procurador-geral Rodrigo Janot não tenha visto nada de estranho no contexto.

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“Eu vou buscar os motivos da não tomada do mesmo tipo de atitude em relação ao procurador Marcelo Miller. A princípio isso me causa estranheza, mas, a partir da semana que vem, nós vamos avançar nas investigações e nos questionamentos em relação a tudo isso”, completou.

Para o vice-líder do PMDB, todo o episódio da delação da JBS “não é uma situação que possa ser simplesmente varrida para debaixo do tapete e tratada como resolvida a partir dessa prisão”. “Essa prisão não resolve essa questão. Ela simplesmente é mais um capítulo na história dessa farsa e essa farsa tem que ser revelada”, concluiu.

(Com Estadão Conteúdo)

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