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Marina na linha, ‘cola’ e Dilma agitada: o debate que você não viu

Por Felipe Frazão, Bruna Fasano e Talita Fernandes
17 out 2014, 07h25

Postura – A presidente-candidata Dilma Rousseff, que disse ter sofrido uma queda de pressão no final do debate do SBT, deu vários sinais de que não se sentiu confortável com seu assento na bancada. Ela foi a primeira a se sentar e pediu duas vezes que a cadeira fosse ajustada. O mediador do debate, Carlos Nascimento, explicou: “Ela quer que a cadeira se mexa”. Ao final do debate, Dilma confirmou que não estava à vontade: “Eu gosto mais do debate em pé. Não estava muito confortável, a cadeira estava muito baixa”.

Ansiedade – Trinta segundos antes de começar o debate, Dilma tamborilava agitadamente os dedos na bancada.

Saiba como foi o debate no SBT

Escolta – Dilma chegou ao SBT às 17h45, de helicóptero. Desceram da aeronave presidencial os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Homem do baú – Tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Dilma foram recebidos, separadamente, pelo apresentador Silvio Santos antes do debate. As duas filhas de Silvio Santos sentaram na primeira fila da plateia.

Tensão – Dilma e Aécio Neves não se cumprimentaram. Dilma foi a primeira a chegar à emissora. Depois que seu adversário se sentou, ela desviou o olhar para a plateia, justamente onde estavam sentados os convidados do tucano. Ao contrário do que aconteceu no primeiro debate do segundo turno, na TV Bandeirantes, não houve também cumprimento final entre eles.

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Tempo! – Enquanto se preparava para o início do debate, Aécio perguntou para os organizadores onde estava localizado o cronômetro e a água. O mediador apontou o copo embaixo da bancada.

Na linha? – No final do debate, o candidato tucano, Aécio Neves, recebeu um telefonema da ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada do PSB que declarou apoio a ele. Marina telefonou para o celular de Walter Feldman, ex-deputado e um dos principais aliados dela, para cumprimentá-lo pelo desempenho. Os dois vão se encontrar publicamente, pela primeira vez como aliados, na manhã de sexta-feira, em São Paulo.

Prescrição – O médico Walter Feldman arrisca um diagnóstico sobre o que chamou de “doença do PT”: “O desejo do poder é uma doença social no PT e ai eles perdem os parâmetros. Vocês já viram alguém usando crack? É lamentável. Eu passei um tempo na cracolândia, o indivíduo perde a capacidade de raciocínio. Acho que o PT perdeu, o PT está intoxicado”.

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Família – A citação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, empregado na prefeitura de Belo Horizonte pelo aliado Fernando Pimentel, causou alvoroço entre os petistas na plateia. “O Aécio está nervoso, não tem argumentos para responder ao nepotismo”, reagiu o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado estadual eleito José Américo.

Despedida – Dando adeus a Câmara Municipal de São Paulo, os vereadores Floriano Pesaro (PSDB), eleito deputado federal, e José Américo chegaram quase juntos ao debate e trocaram abraços e conversas ao pé do ouvido na entrada. “Eles (vereadores) andaram falando que se livraram da gente”, brincou o petista.

Prudência – Coordenador da campanha tucana em São Paulo, o vereador Andrea Matarazzo cobra pés no chão de aliados: “Tudo pode acontecer. Tem que trabalhar até o último dia, sem salto alto”.

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Semana de prova – Os filhos do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, João e Pedro tiveram de recusar o convite de Aécio para participar do debate. “Os dois tinham prova”, respondeu Antônio Campos, tio dos dois. O irmão do ex-governador acompanhou o debate ao lado de Paulo Câmara, governador eleito de Pernambuco, e Bruno Araújo, presidente estadual do PSB em Pernambuco.

Território – O grupo do pernambucanos de PSB e PSDB que acompanhou Aécio no SBT montou uma operação de guerra no Estado. Segundo Bruno Araújo, o prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB), e Paulo Câmara comandarão 216 caminhadas até a semana que vem na Região Metropolitana. Na terça-feira, Dilma e Lula farão um comício na cidade pernambucana de Goiana.

Colinha – Ao contrário dos debates anteriores, Aécio Neves recorreu a anotações dois minutos antes de o debate começar e em algumas respostas. Dilma consultou inúmeras vezes seu calhamaço de papéis que costuma levar aos debates – dividido por temas e com palavras-chaves sublinhadas – e fez anotações.

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WiFi – A mulher do senador Aloysio Nunes, Gisele, passou o debate registrando cenas no celular e no iPad. As imagens foram enviadas para a equipe que produz o site do senador, que é vice de Aécio.

Olho no lance – O marqueteiro petista João Santana acompanhou o debate com os olhos colados em um monitor que mostrava Dilma em tempo integral. Do lado tucano, três assessores de Aécio se dividiam entre o monitor e os olhares da plateia adversária.

Tema incômodo – Aloizio Mercadante, que acompanhou o debate de forma serena, mostrou-se visivelmente transtornado quando Aécio listou os petistas presos no escândalo do mensalão.

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Munição – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, revelou qual o próximo tiro do partido contra Aécio em São Paulo: o partido mandou imprimir panfletos com a foto do governador Geraldo Alckmin e os dizeres: “O PSDB tentou fazer você de bobo na eleição para governador. Dê o troco na eleição para presidente. Não vote no Aécio.”

Alvo – Questionado, Alckmin reagiu: “Não vi. É baixaria”.

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