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Marcos Pontes diz que não se deve misturar ciência com religião

Ministro de Ciência e Tecnologia comentou fala de sua colega Damares Alves, para quem evangélicos perderam espaço por causa da teoria da evolução

Por Giovanna Romano Atualizado em 10 jan 2019, 16h50 - Publicado em 10 jan 2019, 16h40

O ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes comentou, nesta quinta-feira, 10, a declaração da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que afirma, em um vídeo, que a igreja evangélica “perdeu o espaço na história quando deixou a Teoria da Evolução entrar nas escolas”. Para ele, ciência e religião não devem se misturar.

“Ela deve ter falado isso em algum tipo de contexto que eu não sei exatamente. Mas, do ponto de vista da ciência, são muitas décadas de estudo para formar a teoria da evolução”, disse o ministro em entrevista à Rádio CBN.

Damares já defendeu o ensino religioso e prega pautas conservadoras em relação à educação. No vídeo, ela é entrevista pela pastora Cynthia Ferreira, do portal Fé em Jesus. O trecho exibido na internet tem 53 segundos e circulou a partir de quarta nas redes sociais, mas não há uma data de gravação.

“A igreja evangélica perdeu espaço na história. Nós perdemos o espaço na ciência quando nós deixamos a teoria da evolução entrar nas escolas. Quando nós não questionamos. Quando nós não fomos ocupar a ciência. A igreja evangélica deixou a ciência para lá e ‘Ah, vamos deixar a ciência sozinha, caminhando sozinha’. E aí cientistas tomaram conta dessa área e nós nos afastamos”, afirmou na entrevista.

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Metas para a pasta

O ministro também falou sobre as metas da pasta. Ele citou como prioridade a questão da água no Nordeste. “Essa segurança hídrica é função do Ministério do Desenvolvimento Regional, mas nós temos a função de ajudar na parte de tecnologias aplicáveis a isso”, disse.

Ele também comentou sobre os cortes, e afirmou que não foi discutida a possibilidade de retomar o programa Ciências sem Fronteiras, criado no governo Dilma e extinto pelo governo Temer. O ministro quer fazer ajustes para recuperar investimentos no CNPQ e na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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