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Mais sete vítimas em estado grave vão para Porto Alegre

No total, 44 pessoas já estão recebendo atendimento especializado na capital gaúcha. Incêndio na madrugada de domingo deixou 231 mortos e 121 feridos

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2013, 17h45

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), informou nesta segunda-feira que sete vítimas da tragédia na boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, estão sendo transferidas para a capital do estado a fim de receber tratamento adequado contra queimaduras e contra o envenenamento provocado por fumaça tóxica. O critério para a transferência dos pacientes é a verificação da gravidade do quadro médico. Conforme o prefeito, outros 44 jovens já estão internados no Grupo Hospitalar Conceição e no Hospital de Pronto Socorro (HPS) em Porto Alegre, todos com quadro de saúde grave. Leia também: Segundo sócio da boate Kiss se entrega à polícia Médicos de Santa Maria entre o trabalho e a dor da perda de parentes Conheça as vítimas da tragédia em Santa Maria A transferência das vítimas para hospitais de referência está sendo feita por meio de helicóptero, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aéreo. Ao todo, 121 vítimas do incêndio continuam internadas. “Tanto os 44 que já estão hospitalizados quanto os sete que estão chegando a Porto Alegre são casos muitos graves. O grande problema é que não são só queimaduras superficiais ou aparentes. Isso dificultou um pouco o próprio diagnóstico feito em Santa Maria. São especialmente (queimaduras) por inalação, que acabaram trazendo prejuízos muito graves à saúde das pessoas”, disse Fortunati. “Como Porto Alegre tem especialização nessa área, com respiradouros que são de última geração, essa transferência se tornou obrigatória para que a gente possa tratar todos da forma mais adequada”, completou ele. Ao todo, a capital pode receber simultaneamente até 150 pacientes acometidos por queimaduras graves. Cobertura completa sobre o incêndio em Santa Maria Reunido com a presidente Dilma Rousseff em Brasília, o prefeito gaúcho disse ainda ter recebido dela o pedido para que sejam intensificadas as fiscalizações em casas de show em Porto Alegre. Ele próprio informou que, em 2012, 32 casas foram fechadas na cidade, algumas por falta de aparatos contra incêndio e licenças vencidas, como ocorreu no caso da boate Kiss. Diante da tragédia, Porto Alegre também se prepara para montar “casas de convivência” para abrigar familiares das vítimas e oferecer serviços de psicólogos e de assistentes sociais. A presidente Dilma Rousseff, que se emocionou neste domingo ao visitar familiares das vítimas, disse, conforme relato do prefeito, que os parentes dos jovens mortos e feridos não podem ficar desamparados. “A presidente pediu ajuda médica, a solidariedade de Porto Alegre para com Santa Maria e amparo às famílias. Como estamos tratando de jovens que são em sua maioria vêm de várias cidades e estados brasileiros, a grande preocupação da presidente é que nós, gestores públicos, possamos dar atenção também às famílias, sabermos exatamente quem são os jovens que sofreram os problemas e buscarmos contato com essas famílias para que a gente possa dar o amparo adequado”, informou.

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