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Mais dois ministros de Temer aderem a Bolsonaro

Com apoio de titulares da Cultura e do Turismo, já são seis integrantes do atual governo que declararam voto no candidato do PSL

Por Estadão Conteúdo 24 out 2018, 09h31

Ministros do governo Michel Temer intensificaram nas últimas semanas as tentativas de aproximação com a campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Os titulares da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e do Turismo, Vinícius Lummertz, usaram seus perfis nas redes sociais para compartilhar conteúdo a favor de Bolsonaro e contra Fernando Haddad (PT).

A possibilidade de ambos permanecerem no cargo é incerta, ainda que se mostrem dispostos a colaborar com o próximo governo. Bolsonaro promete fazer um corte na Esplanada e fundir ministérios para atingir o número de 15 pastas — hoje são 29.

Além deles, o ex-ministro da Educação Mendonça Filho passou a ser cotado para voltar ao MEC e outros três declararam voto em Bolsonaro: Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) e Carlos Marun (Secretaria de Governo).

Os ministros são profissionais de carreira nas respectivas áreas. Jornalista, Leitão trabalhou com audiovisual nos setores público e privado e acumula passagens pela diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e pela Secretaria de Cultura da prefeitura do Rio, na gestão Eduardo Paes (DEM).

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Lummertz é formado em Ciências Políticas e tem no currículo cargos no setor público em Santa Catarina. Ele presidiu a Embratur e foi secretário nacional de Políticas de Turismo do ministério no governo da petista Dilma Rousseff.

Ambos têm apoio da bancada do MDB, partido ao qual Lummertz é filiado. Aliados de Bolsonaro veem como positiva uma aproximação com a legenda, a maior bancada do Senado e a quarta na Câmara.

“Estou focado no trabalho e na transição. As conversas vão acontecer após as eleições. Vamos dialogar com quem vencer. Defendendo a cultura e os programas realizados”, disse Leitão, ao ser questionado sobre a possibilidade de permanecer no governo. Em defesa de Bolsonaro, Leitão criticou o cantor Roger Waters, ex-Pink Floyd, que em turnê pelo país manifestou-se contra o capitão reformado.

Lummertz, do Turismo, elogiou as ideias de Bolsonaro para o setor e a abertura proposta pelo economista ministeriável Paulo Guedes. “Precisamos desamarrar o turismo brasileiro, e essa tem sido a tônica do discurso do Bolsonaro, abrir o Brasil”, disse. “A visão mais liberal, que vem do Paulo Guedes, é a mesma do turismo, de integração do Brasil com o mundo, com menos impostos e mais voos.”

(com Estadão Conteúdo)

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