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Maia pressiona Meirelles para acordo de socorro ao Rio

Sucessor eventual de Temer, presidente da Câmara recebeu titular da Fazenda para falar de ajuda financeira a seu estado natal

Por Da Redação
Atualizado em 11 jul 2017, 15h28 - Publicado em 11 jul 2017, 10h15

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se envolveu nas articulações para que seja fechado o acordo de recuperação fiscal da União com o seu estado natal, o Rio de Janeiro. Sucessor eventual do presidente Michel Temer (PMDB) em caso de afastamento, ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para discutir os termos do socorro ao Rio, que permite a suspensão da dívida do estado com a União pelos próximos três anos.

Meirelles foi até a residência oficial da Câmara, na Península dos Ministros, em Brasília, onde se encontrou com Maia e parlamentares próximos a ele. O acordo vai abrir caminho para que o estado retome o pagamentos dos salários e benefícios dos servidores públicos locais.

Ao longo de toda a discussão do projeto que criou o programa de socorro do governo federal aos estados mais endividados, o presidente da Câmara teve atritos com o ministro e a sua equipe, fiadores da política econômica. As críticas de Rodrigo Maia envolveram a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, considerada muito “dura” nas negociações.

Henrique Meirelles acertou com o deputado um encontro hoje com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Apesar da pressão, o titular da Fazenda avalia que o acordo só deve ser assinado em um prazo de quinze dias. De acordo com um integrante da equipe econômica, o governo fluminense ainda precisa entregar uma série de dados à equipe do Tesouro, incluindo a modelagem da privatização da Cedae, a companhia de abastecimento de água.

Quadro dramático

Na conversa, Pezão vai tentar sensibilizar Meirelles a assinar logo o acordo, argumentando que o quadro do Rio de Janeiro é dramático. Na próxima sexta-feira, vencem os salários de junho dos servidores, mas o governo ainda não teve recursos para quitar as folhas de abril nem de maio.

A situação é considerada tão crítica que o governador estava decidido a viajar para Brasília mesmo sem ter a certeza de que seria recebido pelo ministro. A falta de dinheiro já está comprometendo serviços básicos, segundo interlocutores de Pezão, e o tempo de atraso salarial só aumenta.

Antes, o Rio de Janeiro conseguia saldar os débitos com os funcionários em até um mês. Hoje, esse tempo subiu para quase dois meses. O Ministério da Fazenda não vai comentar o andamento do acordo e informou, em nota, que segue trabalhando no desenho do Plano de Recuperação Fiscal do estado.

(Com Estadão Conteúdo)

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