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Magno Malta diz a Jair Bolsonaro que não será vice em sua chapa

Senador vai concorrer à reeleição no Espírito Santo. Com negativa de Malta, aproximação entre Bolsonaro e o PR fica inviabilizada

Por Estadão Conteúdo 9 jun 2018, 09h23

O senador Magno Malta (PR-ES) avisou ao deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL à Presidência da República, que não topa ser candidato a vice na sua chapa. O aviso inviabiliza de vez a estratégia de Bolsonaro de fechar uma aliança com o PR para aumentar seu tempo na propaganda de TV.

“Sou candidato a senador”, afirmou Malta ao jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar capixaba era visto como o vice ideal pelo grupo político de Bolsonaro por ter o perfil ligado à direita e a grupos conservadores, que são a sustentação do deputado do PSL.

Um dos motivos que levaram Malta a não aceitar compor a chapa com o parlamentar fluminense foi o fato de sua mulher não querer disputar o Senado em seu lugar nas eleições deste ano. A cantora gospel Lauriete Rodrigues Malta (PR-ES) lançou sua pré-candidatura para deputada federal, cargo que já ocupou entre 2011 e 2014.

Se entrasse na chapa, o PR poderia agregar cerca de 45 segundos ao tempo de exposição de Jair Bolsonaro na TV. Somente com o tempo do PSL, o capitão da reserva teria menos de 10 segundos. Com a desistência de Magno Malta, a aproximação entre Bolsonaro e o PR, que já estava ameaçada após o empresário mineiro Josué Gomes, dono da Coteminas, se filiar à legenda, ficou inviabilizada.

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Filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué é um dos nomes cotados para ser candidato ao Palácio do Planalto apoiado por uma aliança de centro. As negociações para essa coligação estão sendo comandadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e envolvem PP, PRB e Solidariedade. Ele também é cotado para ser vice na chapa do PT encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, ou um “plano B” petista.

Sem uma aliança com o PR, Bolsonaro passou a procurar um vice no PSL e em outros partidos de menor expressão. Uma das alternativas para a vaga é o general do Exército Augusto Heleno (PRP-DF), que comandou as tropas brasileiras no Haiti.

O deputado também já avaliou o nome da advogada paulista Janaina Paschoal (PSL), uma das autoras do pedido do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). A advogada, contudo, rejeitou a proposta.

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Palanques

Correligionários de Jair Bolsonaro também têm procurado outros partidos para garantir palanques nos estados ao deputado. As possibilidades de alianças incluem legendas como MDB, PP, DEM, PSD e PRP. Uma das alternativas seria o apoio ao presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que é pré-candidato ao governo paulista pelo MDB.

O PSL não sabe ainda ao certo quantos candidatos a governador terá pelo país. Por enquanto, dá como certas apenas candidaturas próprias em pequenos colégios eleitorais. Bolsonaro não indicou quem pode apoiar no Rio de Janeiro, seu reduto eleitoral. O partido aposta na candidatura de um dos filhos do presidenciável ao Senado, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, como ponto de apoio no estado para a campanha presidencial. A possibilidade de indicar um militar à disputa pelo governo fluminense também é avaliada.

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