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Mãe acusada de matar filhas é internada em hospital psiquiátrico

Ministério Público denunciou Mary Vieira Knorr à Justiça pelo assassinato das duas filhas adolescentes; crime aconteceu mês passado no Butantã

Por Da Redação
2 out 2013, 17h44

Acusada de matar as próprias filhas, Mary Vieira Knorr, de 53 anos, foi transferida para o Hospital Psiquiático Pinel, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo, nesta quarta-feira. Ela estava internada no Hospital Universitário desde o dia 14 de setembro, quando os corpos das adolescentes – Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13 – foram encontrados na casa onde a família morava, no Butantã, na Zona Oeste da capital paulista.

Também nesta quarta, o Ministério Público (MP) de São Paulo denunciou Mary à Justiça por homicídio duplamente qualificado – por meio cruel e recurso que dificultou defesa das vítimas. A acusação foi assinada pelo promotor Rogério Leão Zagallo. Cabe agora à juíza Lizandra Maria Lapenna, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, acatar ou não a denúncia do MP.

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No dia 20 de setembro, a Polícia Civil concluiu que Mary matou as filhas asfixiadas. Durante a fase de investigação, ela se recusou a falar com os policiais em três ocasiões diferentes. Laudos periciais comprovaram que as meninas tiveram edema pulmonar, quando há acúmulo anormal de líquidos no pulmão, que provoca falta de ar. Os exames necroscópicos devem verificar se houve o uso de sedativos e venenos. Os resultados ainda não foram divulgados.

Em nota, o Hospital Universitário informou que “no momento da alta médica, o quadro clínico da paciente permanecia estável, com todas as funções vitais preservadas”. Agora, ela deve passar por exames psiquiátricos para avaliar se estava em surto psicótico quando supostamente cometeu os assassinatos.

Caso – No dia 14 de setembro, a Polícia Militar foi acionada para atender um chamado de vazamento de gás de cozinha da casa da família de Mary. Quando chegou à residência, encontrou as duas jovens mortas em um dos quartos e a mãe caída no chão da sala. Segundo a polícia, ela estava visivelmente transtornada, dizendo que matara as filhas e que queria morrer. O animal de estimação da família, um cão da raça Yorkshire, estava morto, com um saco plástico na cabeça, no banheiro da casa.

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A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que as meninas morreram de três a dois dias antes de serem encontradas, devido ao estado de decomposição no qual se encontravam os corpos. Elas foram vistas pela última vez no dia 11 de setembro. Já a mãe teria ido a uma festa de aniversário no dia 12 e passeado com o cachorro no dia 13, um dia antes de o crime ser descoberto, segundo depoimentos de vizinhos à polícia.

(Com Estadão Conteúdo)

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