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Lula poderá receber visitas de dois aliados por semana na prisão

PF autorizou que o petista se encontre com pessoas de fora da família às quintas-feiras. Gleisi Hoffmann e Jaques Wagner estiveram com ele hoje

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 Maio 2018, 21h23 - Publicado em 3 Maio 2018, 19h19

A Polícia Federal no Paraná autorizou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril, receba visitas semanais de duas pessoas fora do seu círculo familiar de primeiro grau. As visitas serão às quintas-feiras, assim como as dos familiares, e Lula poderá escolher, entre os aliados que fizeram pedidos para vê-lo, quem poderá entrar na sala de quinze metros quadrados transformada em cela na Superintendência da PF em Curitiba. Nesta quinta, estiveram com o petista a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner.

Na última sexta-feira (27), a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, determinou que, dali em diante, os pedidos de visita ao petista deveriam ser encaminhados à PF e que ela só deveria ser consultada sobre o assunto se houver negativa da corporação. Também na semana passada, a magistrada negou visitas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), do pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, e do vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, além de comitivas de governadores e deputados federais, entre outros.

Gleisi Hoffmann e Jaques Wagner ficaram, cada um, por 30 minutos com o ex-presidente. A presidente do partido foi indicada por Lula como sua porta-voz enquanto ele estiver encarcerado, enquanto o ex-governador baiano chegou a ser cogitado como um dos petistas que poderiam substituí-lo como candidato do PT à Presidência na eleição de outubro.

Na última terça-feira (1), depois do ato de centrais sindicais em Curitiba pelo Dia do Trabalho e em defesa de Lula, no entanto, Jaques Wagner não descartou que o PT indique o vice na chapa de Ciro Gomes.

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“Sempre defendi que, após 16 anos, estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos. Em geral fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território”, respondeu Wagner, ao ser questionado sobre a possível aliança. Ele também pregou diálogo com outros candidatos, como o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa, que foi o protagonista do julgamento do mensalão e deve se lançar candidato pelo PSB.

Diante da repercussão negativa da declaração dentro do partido, Jaques Wagner divulgou uma nota nesta quinta-feira, antes de visitar Lula, em que ataca o que chama de “manipulação de informações” e ressalta seu apoio à candidatura do ex-presidente. “Uma eleição sem Lula é, sim, fraude pois sua condenação é injusta, baseada em convicção sem provas”, afirma o baiano.

O ex-governador ressaltou, contudo, que acredita no diálogo e que “foi dialogando com os companheiros da esquerda e de outras forças políticas que conseguimos tantas conquistas e avanços, tanto na Bahia como no Brasil”.

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