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Lula inaugura caminhão da ressonância magnética na Baixada Fluminense e promete 500 UPAs até fim de 2010

Em Nova Iguaçu, presidente explica que aparelho 'tira fotografia da gente por dentro' e que só quem tem plano de saúde 'do bom' tinha acesso aos exames

Por Rafael Lemos, de Nova Iguaçu (RJ)
30 ago 2010, 17h17

“Ressonância magnética é uma coisa chique. O secretário (Sérgio Côrtes) e o ministro da Saúde podem, mas não é qualquer pobre que pode fazer. Eu e eles podemos fazer ele porque temos plano de saúde. Quem tem plano bom pode. Mas tem que ser um bom”

O presidente Lula pôs a serviço da medicina a sua capacidade de simplificar expressões e ‘traduzir’ para o povo conceitos complexos. Na inauguração da 38ª Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do estado do Rio, na tarde desta segunda-feira, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminenes), Lula explicou a uma pequena multidão o funcionamento da primeira unidade móvel de ressonância magnética da América Latina, instalada em um caminhão. Nas palavras do presidente, o equipamento “tira fotografia da gente por dentro”.

“Ressonância magnética é uma coisa chique. O secretário (Sérgio Côrtes) e o ministro da Saúde podem, mas não é qualquer pobre que pode fazer. Eu e eles podemos fazer ele porque temos plano de saúde. Quem tem plano bom pode. Mas tem que ser um bom. Porque tem uns planos aí que até consulta cobram”, afirmou, para em seguida ser ovacionado pela platéia que misturava moradores e cabos eleitorais de vários candidatos da base aliada do governo.

O caminhão com a unidade móvel de ressonância ficará em Nova Iguaçu até o dia 30 de setembro, com expectativa de atendimento de 750 moradores da região da Baixada Fluminense.

Depois de evitar o nome do governador e candidato à reeleição pelo PMDB, Lula, na Baixada, não teve o mesmo cuidado. Agradeceu ao “companheiro Sérgio Cabral” pelo projeto das UPAs e prometeu que, até 31 de dezembro deste ano, 500 unidades semelhantes funcionando ou em construção em todo o país – atualmente, existem 80 UPAs no Brasil. “Estamos contratando 500 UPAs para ver se ficam prontas até 31 de dezembro. Se não der tempo, vai continuar depois”, anunciou, prevendo, para 2013, 1 000 unidades em todo o Brasil. “Quando vocês forem inaugurar outras UPAS, me chamem, que eu venho mesmo sem ser presidente”, prometeu.

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Primeira-dama – Assim como em seu compromisso da manhã, no Morro Dona Marta, para o lançamento de um programa de incentivo ao turismo em favelas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), o presidente foi acompanhado de perto, a todo momento, pela primeira-dama do estado Adriana Ancelmo.

Em um de seus raros momentos de aparição pública sem a presença do governador, a advogada Adriana não se intimidou, e demonstrou desenvoltura tanto no Dona Marta como na em Nova Iguaçu. Na Baixada, a primeira-dama mostrou que aprendeu com Cabral o jeito de improvisar e agir à vontade no palanque. Quando parte do público reclamou que não conseguia ver o presidente, Adriana arregaçou as mangas e tratou, ela própria, de arrastar arranjos de flores que encobriam a visão do público.

A comitiva presidencial, que na parte da manhã há era integrada pelos ministros Márcio Fortes, das Cidades, Luiz Paulo Barreto, da Justiça, Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, e Elói Ferreira de Araújo, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, recebeu o reforço do titular da pasta da Saúde, José Gomes Temporão.

A embatia de Lula e seus pares com o público só foi abalada quando discursou a prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama, eleita vice-prefeita e que tomou posse com a saída de Lindberg Farias, que renunciou para concorrer ao Senado pelo PT. Sheila chegou a ser vaiada e, para não estragar a festa, teve que apelar para a popularidade do presidente, afirmando que “Lula é o melhor presidente de todos os tempos” e que “este século será marcado pela atuação das mulheres na política.” Resultado: aplausos.

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