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Lula deve ir a ato na Paulista contra a sua condenação por Moro

Ex-presidente deve ser principal estrela de dia de manifestações pelo país, que devem atingir 19 estados, segundo organizadores; Dilma também irá participar

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2017, 19h35 - Publicado em 19 jul 2017, 19h30

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser a principal estrela de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no final da tarde de quinta-feira, dia 20, que terá como tema central o protesto contra sua condenação à prisão pelo juiz Sergio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato.

A presença dele no evento foi anunciada por uma das organizadoras do protesto, a Frente Brasil Popular, congregação de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos e grupos de esquerda. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também deverão ir à manifestação, prevista para as 17h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), tradicional palco de protestos na capital paulista.

A última vez que Lula discursou em ato público também foi em episódio envolvendo Moro: em Curitiba no dia 10 de maio, logo após ele prestar depoimento como réu ao juiz no mesmo processo envolvendo o tríplex do Guarujá no qual foi condenado. Antes, havia discursado na mesma Paulista no dia 15 de março em ato contras reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Segundo a Frente Brasil Popular, nesta quinta-feira haverá atos em outros 19 estados, quase todos entre o final da tarde e o início da noite. Os principais deverão ocorrer na Cinelândia (Rio), Praça dos Três Poderes (Brasília), Praça Afonso Arinos (Belo Horizonte) e Esquina Democrática (Porto Alegre).

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A manifestação está sendo convocada pelas redes sociais com o uso das hashtags #LulaEuConfio e #EleiçãoSemLulaÉFraude. Apesar de o desagravo ao petista ser o principal mote para os protestos, também estarão em destaque na pauta o “Fora Temer” e a oposição às reformas propostas por ele, como a da Previdência.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse ao site da entidade, que “não se trata de defender apenas a figura ou o legado do ex-presidente, mas também o funcionamento democrático e igualitário da Justiça brasileira e os direitos sociais, previdenciário e trabalhista. “”Para a casa grande, Lula representa o perigo de um governo popular e trabalhista voltar ao poder e restabelecer a democracia, a igualdade, a distribuição de renda, a justiça e a inclusão social”, afirmou.

Também ao site da CUT, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) disse que a sentença é um ataque à democracia e “parte da tentativa de tirar no tapetão o Lula da disputa política”. “É mais um golpe à já combalida democracia brasileira, porque quando a Justiça toma partido, condena sem provas, age pela presunção da culpa e um juiz se torna acusador, há algo sério acontecendo”, disse.

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Gilmar Mauro, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi na mesma linha. “A luta é contra o estado de exceção que se espalha por todo o país e criminaliza o Lula, mas não apenas: mira o povo brasileiro e conquistas históricas arrancadas com muita luta”, afirmou.

Pela prisão de Lula

Já o movimento Vem Pra Rua, um dos que foram às ruas pelo impeachment de Dilma, está convocando um ato para o dia 27 de agosto para pedir, entre outras coisas, a prisão de Lula. Chamado oficialmente de Marcha Contra a Impunidade e Pela Renovação, a manifestação, prevista para todo o país, exige “o andamento célere das condenações e a prisão dos diversos bandidos que tomaram de assalto o nosso país”.

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“Os criminosos têm que perder os mandatos, os privilégios, serem condenados e presos. Temos que barrar suas manobras para se perpetuarem no poder, perpetuar a impunidade e impedir a renovação que queremos”, diz a convocação na página oficial do grupo no Facebook.

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