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Lula deve deixar o hospital na tarde desta terça-feira

Tratamento do ex-presidente, que tem câncer na laringe, acaba em fevereiro

Por Da Redação
1 nov 2011, 07h50

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticado no último sábado com um câncer na laringe, deve deixar o Hospital Sírio-Libanês no começo da tarde desta terça-feira. Segundo os médicos, o ex-presidente passou a noite bem e terá alta nas próximas horas. Lula deu início na segunda ao tratamento de quimioterapia para combater o tumor.

Os médicos inseriram em Lula um cateter, sob a pele, na região do peito. O cateter ficará alojado na região até o fim do tratamento. Em cada uma das três sessões de quimioterapia – com intervalo de 21 dias entre cada uma -, os medicamentos serão injetados, por meio de uma agulha acoplada a esse cateter, por até 120 horas em pequenas doses. Encerrado o período de 120 horas, a agulha é retirada do cateter.

De acordo com a equipe médica, em até 40 dias será possível avaliar os resultados prévios da quimioterapia. Eles afirmaram que o tumor de Lula tem três centímetros e grau de agressividade médio. Durante o tratamento, o ex-presidente será acompanhado por um fonoaudiólogo, por causa da proximidade do tumor com as cordas vocais.

A previsão é de que as sessões de quimioterapia terminem na primeira quinzena de janeiro. Após três ou quatro semanas, será iniciada a radioterapia. Nessa etapa, Lula ficará deitado dentro de um equipamento no qual é emitida uma radiação direcionada ao local do tumor. O procedimento será repetido durante sete semanas e deve ser encerrado até o final de fevereiro. Segundo os médicos, só será possível garantir que o ex-presidente está curado do câncer se não houver recorrência do tumor nos próximos cinco anos.

De acordo com o oncologista Paulo Hoff, as chances de sucesso do tratamento são muito boas, mas ele poderá provocar alguma alteração na voz de Lula. “Estamos trabalhando para que seja uma alteração mínima e não haja nenhum impacto nas atividades normais dele”, afirmou. Com o tratamento agressivo, o ex-presidente deverá perder também outra marca registrada: a barba. Os médicos relatam que a queda de pelos para pacientes com câncer que são submetidos à quimioterapia é inevitável.

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