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Lula buscará o voto útil acusando Ciro de trabalhar por Bolsonaro

Segundo o ex-presidente, pedetista se tornou linha auxiliar do atual mandatário e não deve receber o apoio de eleitores do centro e da esquerda

Por Daniel Pereira Atualizado em 11 set 2022, 08h18 - Publicado em 10 set 2022, 18h24

Uma reportagem da nova edição de VEJA detalha como a corrupção, apesar de não figurar entre as principais preocupações dos eleitores, voltou a ganhar relevância na campanha presidencial deste ano. Em segundo lugar nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PL) retomou as denúncias de roubalheira contra os governos do PT e contra Lula, a quem chamou de ex-presidiário. Isso já era esperado. A novidade é o fato de Ciro Gomes (PDT), um antigo aliado petista, também ter aderido com gosto à mesma estratégia.

Na terceira colocação, sem conseguir superar a barreira dos dois dígitos em intenção de voto, Ciro partiu para cima de Lula nos últimos dias, chegando a chamar de ladrão um de seus filhos, sem nominar qual. De início, o ex-presidente ignorou as estocadas e tentou, como ocorreu no debate da TV Bandeirantes, estender a mão para uma reconciliação com o pedetista, que foi seu ministro. Agora, no entanto, os petistas partiram para o confronto direto, acusando Ciro de atuar como linha auxiliar do bolsonarismo.    

A briga entre os antigos aliados torna improvável um apoio de Ciro a Lula no segundo turno, mas o ex-presidente não está preocupado com isso. Seu objetivo é convencer o eleitorado do ex-ministro, essencialmente de centro e de esquerda, a abandoná-lo e aderir ao voto útil já no primeiro turno, com a alegação de que Ciro está fazendo campanha indiretamente para Bolsonaro.  A estratégia, se bem-sucedida, pode aproximar Lula do sonho de liquidar a fatura já no dia dois de outubro.

Segundo pesquisa DataFolha realizada após o feriado de Sete de Setembro, Lula tem 45% das intenções de voto e seus rivais, somados, 49%, um empate técnico dentro da margem de erro, o que ainda torna possível a vitória do petista em primeiro turno. Ciro, sozinho, tem 7% de intenções de voto, e a maior parte de seus eleitores tem como segundo opção justamente o ex-presidente. A aposta no voto útil faz sentido.

 

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