Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lúcio Funaro diz que ainda tem o que entregar sobre Temer

Considerado o operador de propinas do PMDB, o doleiro está negociando um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal

Por Da Redação
Atualizado em 17 ago 2017, 17h14 - Publicado em 17 ago 2017, 14h29

O doleiro Lúcio Bolonha Funaro, preso em Brasília, disse na quarta-feira que ainda tem informações para entregar sobre o presidente Michel Temer (PMDB) em sua delação premiada. Ao sair de uma audiência da 10ª Vara da Justiça Federal, ele foi questionado por jornalistas se resta muito o que falar sobre o peemedebista nos depoimentos de colaboração que vem prestando ao Ministério Público Federal (MPF). “Tem, tem. Ainda tem”, respondeu, enquanto era escoltado por policiais de volta à Penitenciária da Papuda.

Funaro não falou sobre o conteúdo da delação, mas contou que a negociação de um acordo com os procuradores ainda não chegou ao fim, pois há impasse sobre os benefícios a ser concedidos a ele. O corretor afirmou que há uma “diferença grande” entre o tempo de prisão que os investigadores sugerem que ele cumpra e o que a defesa propõe. Declarou também que há divergência quanto ao valor da multa a ser paga.

Considerado o operador de propinas do PMDB, Funaro passou as últimas semanas na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, prestando depoimentos ao MPF. Segundo fontes que acompanham as tratativas, as informações apresentadas pelo doleiro devem reforçar a segunda denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará contra Temer.

Continua após a publicidade

Funaro acompanhou audiência na Justiça Federal na condição de réu na ação penal que apura esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal. Ele é acusado de atuar em parceria com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na cobrança de propina de grandes empresas que tinham interesse em receber recursos do banco.

Também na quarta, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco (PMDB), prestou depoimento, na condição de testemunha. O advogado do presidente Michel Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, não quis comentar as declarações de Funaro.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.