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Longe de Dilma, PT lança candidatura de Padilha

Presidente desmarcou a presença na convenção de última hora e evidenciou isolamento da campanha de ex-ministro da Saúde ao Palácio dos Bandeirantes

Por Felipe Frazão 15 jun 2014, 12h50

O PT oficializou neste domingo a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. A convenção estadual petista foi marcada pela ausência da presidente Dilma Rousseff, que desistiu de participar do encontro apenas na tarde de sábado. O cancelamento de Dilma evidenciou o isolamento da campanha de Padilha.

Coube ao presidente nacional do PT, Rui Falcão, explicar aos militantes o não comparecimento de Dilma. “Vamos saudar a ausência da presidente Dilma, que por razões de saúde, não pode comparecer e gravou um vídeo para você.”

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Depois do ex-presidente Lula, que idealizou a candidatura de Padilha, Dilma é considerada a principal cabo eleitoral do ex-ministro. A presença de Dilma foi amplamente divulgada pela campanha de Padilha. Além de ser esperada na capital paulista, a presidente iria a Santos inaugurar o Museu Pelé, mas ficou em Brasília onde se reunirá à noite com a chanceler alemã Angela Merkel.

A presidente amarga impopularidade no Estado, reduto tucano — a última pesquisa Datafolha indicou que, em solo paulista, ela perderia a eleição presidencial para os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) em um eventual segundo turno.

Sem Dilma, um dos nomes mais citados e divulgados em balões foi o do senador Eduardo Suplicy. Ele sofria resistência de setores do partido, mas também foi confirmado como nome do PT para disputar a vaga única ao Senado. Como previsto, o nome do candidato a vice-governador não foi anunciado. A vaga é negociada com o PR, do senador Antônio Carlos Rodrigues, presente ao encontro petista. Até o momento, Padilha fechou aliança apenas com o PCdoB e o PP, do deputado federal Paulo Maluf, também ausente do evento.

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A campanha petista vai usar o mote “para mudar de verdade”, uma maneira de posicionar Padilha entre os candidatos de oposição ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) – líder à reeleição nas sondagens eleitorais com 44% das intenções de voto. O petista tem apenas 3% das intenções de voto, atrás do candidato do PMDB, Paulo Skaf, com 21%. O peemedebista tenta se consolidar como opção a Alckmin e passou a dizer que é ele, e não Padilha, quem polariza a eleição com o tucano. Dilma já chegou a dizer ao PMDB que possui dois candidatos em São Paulo, embora Skaf diga não acreditar que a presidente suba em seu palanque. O peemedebista também atrai apoio de dois partidos da base de Dilma, PDT e Pros, com os quais o PT pretendia se aliar no Estado.

O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou ser precipitação avaliar o atual desempenho de Padilha. “Não se precipite. Pesquisa só terá valor a partir de 15 de setembro. Lembre da curva do Haddad”, disse em referência ao prefeito da capital paulista, que em 2012 avançou ao segundo turno nas últimas semanas de campanha. Vaccarezza minimizou a ausência de Dilma: “Ela está aqui porque todos que a apoiam estão aqui”.

Em ritmo sertanejo universitário, o jingle de Padilha cita características como “força, fé e integridade” e “coragem, garra e compromisso”. Diz que “São Paulo perdeu velocidade e não pode parar”. A música cita supostas características pessoais do petista como ser “bom filho e bom moço” e o coloca como “a esperança da família” para mudar a “insegurança, o metrô e o trem”, temas centrais do debate eleitoral neste ano.

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