Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Líder nas pesquisas, Bolsonaro é criticado por adversários em debate

'Está tendo um incêndio dentro do Posto Ipiranga', disse Marina sobre a discordância entre o presidenciável do PSL e seu conselheiro econômico, Paulo Guedes

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 21 set 2018, 12h21 - Publicado em 21 set 2018, 00h47

Única ausência entre os candidatos mais bem pontuados nas pesquisas de intenção de votos no debate da TV Aparecida, nesta quinta (20), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido por um “ele, não”, disparado por Guilherme Boulos (Psol) e, sempre que possível, por seus demais adversários. Bolsonaro lidera todas as pesquisas publicadas nesta semana. Ele não pode comparecer, pois se recupera de uma facada sofrida no dia 6 de setembro.

Bolsonaro foi especialmente atacado em seu “casamento” com o Paulo Guedes, estremecido desde que  o economista de sua campanha propôs o retorno da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Nós temos aí essa confusão entre o Bolsonaro e o economista-mor dele, o Paulo Guedes. Parece que está tendo um incêndio dentro do Posto Ipiranga”, disparou Marina Silva (Rede), aproveitando-se do apelido de Guedes.

“Esse incêndio no posto já é a demonstração de que, quando se quer ser candidato, não se sabe o que vai fazer e se terceiriza para os outros, é isso o que acontece. Bolsonaro diz uma coisa, e o Posto Ipiranga diz outra”, completou.

Marina afirmou ser completamente contra a reedição dessa medida “usada de forma pervertida”. Henrique Meirelles (MDB), que levantara sua oposição ao retorno da contribuição em pergunta para a candidata da Rede, afirmou ser a proposta de Guedes um “exemplo do que não pode ser feito e uma mostra de quem não tem preparo para conduzir a economia”. “A população precisa ser alertada”, afirmou o ex-ministro da Fazenda do presidente Michel Temer.

Continua após a publicidade

A candidata da Rede de Sustentabilidade mencionou o fato de Bolsonaro não estar presente por causa de uma “tragédia nefasta de violência”. Mas o acusou de se propor a governar para os poderosos e criticou a declaração do companheiro de chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, de que um lar conduzido apenas pelas mães e avós é uma “fábrica de desajustados”. “Essa visão tem de ser combatida.”

Bolsonaro voltou a ser lembrado por Boulos ao perguntar a Alvaro Dias (Podemos) sobre questões de gênero. O candidato do Psol defendeu a adoção de um “selo do machismo” sobre os homens que agredirem as mulheres e ações do governo para agir contra a desigualdade entre homens e mulheres. Propôs a adoção do voto paritário para os membros do Congresso e prometeu que metade de seu ministério será composto por mulheres.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.