O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo vai continuar na defesa de Dilma Rousseff no julgamento do mérito do processo de impeachment no Senado. Após o pronunciamento da petista no Palácio do Planalto na manhã de hoje, Cardozo disse ter sido informado ontem pelo Conselho de Ética Pública da Presidência da República que está liberado da quarentena normalmente imposta a ex-ministros da AGU, que impede que advoguem em um período de seis meses. A permissão foi concedida a Cardozo porque ele já fazia parte da defesa da presidente, afastada do mandato por 180 dias. Ele diz não saber ainda quais advogados completarão a banca de defesa, que deve começar a tomar forma amanhã. (João Pedroso de Campos, de Brasília)