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Levy diz que Dilma nem sempre age da maneira mais fácil e eficaz

Em evento fechado, ministro criticou diretamente a presidente. Declaração foi publicada pelo jornal 'Folha de S.Paulo'

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h37 - Publicado em 28 mar 2015, 22h13

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em um evento fechado na última terça-feira que a presidente Dilma Rousseff, embora seja bem-intencionada, nem sempre faz as coisas da maneira mais simples e eficaz. O áudio da declaração foi publicado pelo jornal Folha de S. Paulo em sua página na internet.

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil…Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, disse o ministro. A crítica foi feita em inglês a uma plateia em São Paulo formada por ex-alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago, onde Levy se graduou Ph.D.

Em comunicado à imprensa, o ministro fez questão de sublinhar alguns “elementos” de sua fala. “Aqueles que têm a honra de encontrarem-se ministros sabem que a orientação política do governo é genuína, reconhecem que o cumprimento de seus deveres exigem ações difíceis, inclusive da Exma Sra. Presidente, Dilma Rousseff, e eles têm a humildade de reconhecer que nem todas as medidas tomadas têm a efetividade esperada”.

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Ao final, Levy fez questão e enfatizar que esta não se tratava de uma nota oficial, mas uma “manifestação pessoal do ministro” depois de uma matéria que comenta a fala “em uma conversa informal” com membros do setor financeiro. No encontro, ainda de acordo com a nota, o objetivo foi o de transmitir os pontos principais do ajuste econômico perante a evolução da economia global e da exigência de crescimento do Brasil, “e a importância de executá-la rapidamente”.

Mais cedo, Levy já havia mandado nota a alguns órgãos de imprensa lamentando a interpretação dada à frase. O documento, no entanto, teve de ser refeito pela assessoria a pedido do ministro e saiu já depois das 21 horas.

Há um mês, o ministro fez a avaliação de que a desoneração da folha de pagamentos, revista pelo governo, não foi uma medida para proteger ou criar empregos, como declarava o governo. Para Levy, foi uma medida “grosseira”. No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff disse que o titular da Fazenda foi “infeliz” quando usou a expressão.

(Com Estadão Conteúdo)

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