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Lava Jato precisa parar com exibicionismo, diz Renan

O presidente do Senado afirmou que houve "excessos" da operação Lava Jato e citou a coletiva do procurador Deltan Dallagnol

Por Da redação
Atualizado em 20 set 2016, 15h59 - Publicado em 20 set 2016, 15h52

Alvo da Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a fazer críticas ao que entende como “excessos” da operação, acusou a força-tarefa de “exibicionismo” e citou como exemplo a coletiva do procurador Deltan Dallagnol – que apontou o ex-presidente Lula como o “comandante máximo do esquema de corrupção”.

“A Lava Jato precisa acabar com esse exibicionismo, como vimos agora no episódio do ex-presidente Lula e em outros. Isso, ao invés de dar prestígio, retira prestígio do Ministério Público e obriga o Congresso Nacional a pensar numa legislação que proteja garantias individuais e coletivas”, disse o presidente do Senado.

No Congresso tramitam diferentes propostas relacionadas a investigações, como revisão da lei de delações e a nova lei de abuso de autoridade. Renan não chegou a citar nenhum projeto em específico para dar encaminhamento, mas prosseguiu com as críticas à Lava Jato e falou em “mobilização política”.

“É preciso de uma vez por todas investigar e fazer denúncias que tenham começo, meio e fim, que sejam consistentes e não fazer denúncias por mobilização política, porque com isso o País perde e as instituições perdem também”, afirmou.

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Caixa 2 

Renan Calheiros negou ter participado de qualquer articulação para a votação do projeto que anistia o caixa 2, emenda à uma proposta de 2007 que foi colocada em votação na noite desta segunda-feira, na Câmara dos Deputados.

“Eu não fui informado do teor do que conteria essa proposta, sinceramente. Eu não sei de nada, o que se pretende, qual é o texto, se é eficaz, em que momento vai votar. Isso não chegou ainda ao Senado Federal”, afirmou Renan.

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Mais cedo, deputados disseram que senadores participaram dos acordos para tentar votar o projeto na noite de ontem na Câmara. De acordo com fontes, Renan teria participado da articulação e, por essa razão, não abriu a sessão do Congresso Nacional, marcada para as 19h. O peemedebista negou e disse que chegou, inclusive, a ir ao plenário da Câmara e apenas não abriu a sessão do Congresso porque os deputados ainda estavam trabalhando.

Reforma política

O presidente do Senado reafirmou sua intenção de votar a PEC 36/2016, que pode diminuir a quantidade de partidos com representação no Congresso, no intervalo entre o primeiro e o segundo turno das eleições municipais, em outubro.

Nessa terça-feira, o plenário completou a quarta das cinco sessões de discussão da PEC, para que ela possa ser votada em primeiro turno. De acordo com Renan, o regimento permite que a última sessão de discussão seja realizada no mesmo dia da votação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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