Nova decisão judicial é motivada por irregularidades em inauguração de centro administrativo na cidade-satélite de Taguatinga
Por Gabriel Castro, de Brasília
27 fev 2015, 15h41
O governador do DF, Agnelo Queiroz, dá entrevista para reconhecer sua derrota no pleito de 2014 VEJA.com/Folhapress
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal concedeu nesta sexta-feira mais uma ordem de bloqueio de bens contra o ex-governador Agnelo Queiroz (PT). É a segunda decisão do tipo em uma semana. A liminar atende a um pedido do Ministério Público do Distrito Federal e tem como fundamento as irregularidades na obra do centro administrativo do governo local.
Na primeira instância, o pedido do promotoria havia sido negado. Mas a desembargadora Simone Lucindo, da segunda instância, concordou com os argumentos do Ministério Público. Agnelo ainda pode recorrer.
A nova sede do governo, construída na cidade-satélite de Taguatinga, era uma das principais obras prometidas pelo petista, mas não seria entregue a tempo sem atropelos à lei.
Em 15 de setembro do ano passado, o governador emitiu um decreto que permitia a inauguração do local apesar da ausência de um relatório de impacto de trânsito, uma exigência legal. O Ministério Público constatou que o decreto foi elaborado às pressas e infringia a legislação. A Justiça concordou e concedeu uma liminar que impedia a concessão do Habite-se.
Os promotores alertaram a Administração Regional de Taguatinga sobre o caso. O então administrador, Antonio Sabino de Vasconcelos Neto, assegurou que não concederia o Habite-se. Mas Agnelo agiu, como dizem os promotores na ação, “de forma a demolir todos os alicerces do Estado”: demitiu Antonio Sabino e nomeou Anaximenes Vale dos Santos para o seu lugar. A troca foi feita em 30 dezembro, penúltimo dia do mandato.
Há uma semana, a Justiça também havia determinado outro bloqueio de bens do ex-governador. Naquele caso, o motivo era o potencial prejuízo causado por um contrato irregular assinado para a realização de uma prova da Fórmula Indy na capital federal. O valor do bloqueio foi de 37,2 milhões de reais.
1/21 Congestionamentos são frequentes nas principais vias da capital (Cristiano Mariz/VEJA.com)
2/21 Com poucas obras de mobilidade, a situação do trânsito se agravou na gestão de Agnelo (Cristiano Mariz/VEJA.com)
3/21 Passageiros aguardam ônibus no centro da capital: a rotina é de greves constantes por atraso nos pagamentos (Cristiano Mariz/VEJA.com)
4/21 Chuva alaga avenidas no centro de Brasília e complica o trânsito na cidade no último dia 17 (Valter Campanato)
5/21 Hall de entrada do Congresso Nacional alagado pela intensa chuva que caiu sobre Brasilia na noite de terça-feira (16), em Brasília (Fernando Bizerra/Agência Senado/Divulgação)
6/21 Doze postos policiais já foram incendiados neste ano. Este, na cidade do Guará, foi o penúltimo, há uma semana (Cristiano Mariz/VEJA.com)
7/21 Placas destruídas na região do Eixo Monumental, no centro de Brasília (Cristiano Mariz/VEJA.com)
8/21 Obra que deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo ainda está acabada nas proximidades do estádio Mané Garrincha (Cristiano Mariz/VEJA.com)
9/21 No Plano Piloto, a região central de Brasília, o mato alto denuncia a incapacidade de gestão (Cristiano Mariz/VEJA.com)
10/21 Pedestres caminham ao lado de mato alto em região nobre de Brasília (Cristiano Mariz/VEJA.com)
11/21 O período chuvoso de fim de ano tornou a situação ainda pior (Cristiano Mariz/VEJA.com)
12/21 No Plano Piloto, a região central de Brasília, o mato alto denuncia a incapacidade de gestão de Agnelo Queiroz (Cristiano Mariz/VEJA.com)
13/21 Mulher caminha em meio ao mato na região central de Brasília (Cristiano Mariz/VEJA.com)
14/21 No Plano Piloto, a região central de Brasília, o mato alto denuncia a incapacidade de gestão (Cristiano Mariz/VEJA.com)
15/21 Brasília abandonada no final do governo Agnelo: o mato toma conta no Plano Piloto (Cristiano Mariz/VEJA.com)
16/21 Brasília abandonada no final do governo Agnelo: lixo no Eixo Monumental. Apesar de a situação ter melhorado, as paralisações de garis nas últimas semanas por falta de pagamento prejudicaram a população (Cristiano Mariz/VEJA.com)
17/21 Brasília abandonada no final do governo Agnelo: lixo no Eixo Monumental. Apesar de a situação ter melhorado, as paralisações de garis nas últimas semanas por falta de pagamento prejudicaram a população (Cristiano Mariz/VEJA.com)
18/21 Hospital de Base, o maior de Brasília, tem estrutura precária. Na imagem, vidro quebrado e ferros de viga à mostra (Cristiano Mariz/VEJA.com)
19/21 A dona de casa Josielda Bezerra só conseguiu atendimento para o filho no Hospital de Base, o maior de Brasília, após ameaçarem chamar a imprensa. O garoto tem um pequeno tumor no nariz (Cristiano Mariz/VEJA.com)
20/21 O carregador Cícero Santos procurou o Hospital Regional da Asa Norte, um dos principais de Brasília, para um atendimento de emergência. Depois de esperar por horas, ele foi encaminhado para um posto de saúde porque não havia médico para atendê-lo (Cristiano Mariz/VEJA.com)
21/21 Hospital de Base é o maior de Brasília e sofre com problemas estruturais (Cristiano Mariz/VEJA.com)
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