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Justiça homologa acordo e delator da Camargo Corrêa deve deixar carceragem da PF

Sérgio Moro, juiz responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, reconheceu validade da colaboração de Eduardo Leite

Por Alexandre Hisayasu
24 mar 2015, 18h43

A Justiça Federal homologou nesta terça-feira o acordo de delação premiada do presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e do vice-presidente da empresa, Eduardo Leite. Os dois foram presos no dia 14 de novembro, na Operação Lava Jato, e são acusados de pagar propina a funcionários da Petrobras em troca de benefícios na estatal.

Com a homologação, os dois poderão responder ao processo em liberdade. Leite já saiu da carceragem da Polícia Federal em Curitiba e está com a família. Avancini deve sair nos próximos dias.

Em troca da liberdade, Avancini vai pagar multa de 5 milhões de reais, e Eduardo Leite, de 2,5 milhões de reais. Nos depoimentos do acordo de delação, os executivos deram detalhes do esquema de corrupção dentro Petrobras, e sobre a atuação das empreiteiras do clube do bilhão, o cartel de 23 empresas que fraudou licitações e corrompeu funcionários públicos e políticos.

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Nos depoimentos prestados no acordo, eles confirmaram pagamento de propina para João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, e para Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal.

Avancini fez revelações sobre o esquema de corrupção na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, o que os investigadores já chamam de “eletrolão”. O consórcio integrado pela Camargo Corrêa tinha um contrato de cerca de 20 bilhões de reais em obras. A construtora tinha participação de 16% no consórcio responsável pela obra, dos quais 1% voltava para o PT e outro 1% para o PMDB em forma de propina.

Os executivos também afirmaram que os 900 mil reais que a Camargo Corrêa pagou para a JD Consultoria, empresa do mensaleiro José Dirceu, eram, na verdade, suborno para o petista.

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