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Justiça decreta prisão de prefeito acusado de pedofilia

Adail Pinheiro, de Coari (AM), foi denunciado pelo Ministério Público por abusar sexualmente de crianças; mais cinco pessoas tiveram prisão decretada

Por Da Redação
7 fev 2014, 20h01

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva do prefeito da cidade amazonense de Coari, Adail Pinheiro, acusado de comandar uma rede de prostituição infantil e de abuso sexual de menores. O desembargador Djalma Martins da Costa, decano do TJ-AM, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado nesta sexta, e expediu o mandado de prisão do prefeito e de mais cinco pessoas – elas não foram identificadas porque o caso corre em sigilo de justiça.

O tribunal também informou que o prefeito responde a 56 processos na Justiça. A maioria por improbidade administrativa. A recente denúncia acatada pela Justiça envolve Pinheiro nos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes e favorecimento à prostituição.

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O prefeito também é suspeito de usar um avião, fretado com recursos do município, para aliciar jovens e adolescentes e promover o encontre deles com o prefeito. Em depoimento ao MP, as vítimas disseram que funcionários da prefeitura eram responsáveis pela organização dos encontros e incentivavam os jovens a embarcarem na aeronave para serem levados até Pinheiro.

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Escutas obtidas pela investigação mostram servidores municipais acertando encontros com meninas de 14 e 15 anos. O prefeito nega as acusações e alega não ter conhecimento das ações ilícitas dos funcionários.

A procuradora da República Juliana Câmara afirmou que o prefeito “tinha pleno conhecimento das atividades que ocorriam na prefeitura” com base nos depoimentos recolhidos no MP. “Todas as pessoas ouvidas fazem alguma menção ao prefeito e diziam estar agindo em nome do prefeito ou por ordem dele”, disse. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da Rede Globo.

Prisão – Essa é a segunda vez que a prisão de Pinheiro é decretada. Em 2009, ele já havia sido preso pelas mesmas denúncias de pedofilia e favorecimento à prostituição. A cidade de Coari é considerada uma das mais ricas do Amazonas por sediar uma empresa de petróleo. Pinheiro já foi eleito três vezes prefeito do município.

Nessa semana, a ministra de Direitos Humanos, Maria Rosário informou que vai solicitar ao Ministério Público Federal que transfira os processos contra o prefeito, referentes ao abuso sexual de menores, da Justiça amazonense à Federal. A medida visa garantir a celeridade aos processos.

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