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Justiça concede liberdade a executivos da Arxo

Com sede em Santa Catarina, empresa fornece tanques aéreos e subterrâneos e caminhões tanques para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 fev 2015, 18h11

O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou nesta segunda-feira a expedição de alvará de soltura para os três executivos da empresa Arxo, presos na nona fase da Operação Lava Jato. Os sócios-dirigentes da Arxo Gilson João Pereira e João Gualberto Pereira Neto e o diretor financeiro, Sérgio Ambrósio Marçaneiro, presos temporariamente, serão colocados em liberdade, mas não podem sair do país, mudar de endereço e são obrigados a comparecer à Justiça sempre que notificados.

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De acordo com Moro, a prisão temporária dos três não é mais necessária porque todos já prestaram depoimento e os policiais já cumpriram as diligências de busca e apreensão na empresa. Apesar de colocá-los em liberdade, o juiz afirmou que nenhum deles pode manter contato ou intimidar a ex-funcionária Cíntia Provesi Francisco, que afirmou ao Ministério Público Federal que constatou saques em espécie de até 7 milhões de reais para pagamentos suspeitos na BR Distribuidora mesmo depois da descoberta da existência de cartel de empreiteiras e pagamentos de propinas a políticos na estatal petrolífera. A BR Distribuidora é subsidiária da Petrobras, responsável pela rede de postos de vendas de derivados. Cíntia foi testemunha do caso e apontou que existe um esquema que movimentava até 10% de propina na BR Distribuidora.

A Arxo, com sede em Santa Catarina, fornece tanques aéreos e subterrâneos e caminhões tanques para a BR Distribuidora. A ex-gerente financeira trabalhou na empresa de janeiro de 2012 e novembro de 2014. Nesse período, a testemunha afirma ter presenciado pagamentos de propina de 5% a 10% e registrou boa parte das movimentações suspeitas. “Para obter os contratos, a Arxo receberia informações privilegiadas da Petrobras e efetuaria o pagamento de vantagem indevida de 5 a 10% do total do contrato a empregados da referida empresa (BR Distribuidora)”, informou a ex-funcionária, que procurou a força-tarefa do Ministério Público no dia 15 de janeiro para revelar o esquema criminoso.​

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