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Justiça autoriza transferência de Odebrecht para presídio

Decisão se estende também para demais executivos da empreiteira e para o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jul 2015, 13h33

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, autorizou nesta sexta-feira que executivos das construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez sejam transferidos da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para o Complexo Médico-Penal, presídio na região metropolitana da capital paranaense. Os empresários, entre eles Marcelo Odebrecht e o presidente da Andrade, Otávio Marques de Azevedo, serão levados para a penitenciária a partir deste sábado e passarão a fazer companhia a outros detidos no escândalo do petrolão, como o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

O pedido para a transferência de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, César Rocha, Elton Negrão, João Antonio Bernardo, Márcio Faria, Rogério Araújo e do presidente da Andrade, Otávio Marques de Azevedo, foi apresentado pela PF no último dia 22 ao juiz Sergio Moro. A PF alega que a carceragem em Curitiba, para onde os empresários foram levados em 19 de junho, é um local destinado a presos transitórios ou detidos em flagrante. “As instalações são limitadas, sendo capaz de absorver um pequeno número de presos, e a manutenção destes nas celas dificulta a operacionalização das autuações em flagrante e fragiliza a segurança do local em alguns momentos de excesso de custodiados”, afirmou o delegado Igor Romário de Paula ao requisitar a transferência.

O juiz Sergio Moro acatou os argumentos apresentados pelos policiais e explicou que “a ala específica do Complexo Médico Penal disponibilizada pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná é local adequado para a acomodação dos presos no sistema prisional estadual, talvez até com melhores condições do que as da carceragem da Polícia Federal”. No Complexo Médico-Penal, Odebrecht e os demais executivos vão ficar separados dos demais presos.

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