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Justiça autoriza quebra de sigilo de empreiteiros e afilhado de Dirceu

Na lista estão presidentes da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2014, 15h20

(Atualizado às 19h15)

O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou nesta terça-feira a quebra de sigilo bancário de dezenove executivos e empresas investigados na Operação Lava Jato da Polícia Federal. Na lista dos que terão seus dados repassados à Justiça estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e os presidentes da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho.

Indicado por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil condenado no julgamento do mensalão, Duque ocupou entre os anos de 2003 e 2012 a diretoria de Serviços da Petrobras. Ele foi demitido no mesmo ano que Paulo Roberto Costa.

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Em seu despacho, Moro detalha que quer a lista de todas as instituições financeiras que abrigam contas dos suspeitos, além de dados sobre a movimentação bancária, os investimentos e os ativos encerrados de cada um. A lista inclui ainda o presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, o ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão Idelfonso Colares, o diretor-vice-presidente executivo da construtora Mendes Junior, Sergio Cunha Mendes, o diretor da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros e o vice-presidente da Engevix, Gerson de Melo Almada. Também foi incluído o nome do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, que estava foragido e se entregou na tarde desta terça.

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Na última sexta-feira a Polícia Federal deflagrou a sétima fase da Lava Jato em cinco Estados e no Distrito Federal. Foram presos Renato Duque, apontado como operador do PT no petrolão, além de executivos de empreiteiras investigadas por participação no esquema.

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