Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Julgamento virtual de recurso de Lula no STF começa nesta sexta

Ministros têm até o dia 10 de maio para votarem, em plataforma online, sobre pedido do petista para deixar a prisão

Por Da Redação Atualizado em 4 Maio 2018, 14h35 - Publicado em 4 Maio 2018, 08h20

Começou à zero hora desta sexta-feira 4 o prazo para que os ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julguem, no “plenário virtual”, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para deixar a prisão.

Os ministros terão até as 23h59 do dia 10 de maio para decidir a questão. O resultado poderá ser divulgado antes se todos os ministros anteciparem os votos. Integram o colegiado Edson Fachin (presidente), Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Em geral, o julgamento em plenário virtual é usado para decisões sem grande repercussão e com entendimento pacificado. No entanto, a medida do ministro Edson Fachin, relator do caso, de enviar o recurso de Lula para julgamento não presencial foi entendida dentro do tribunal como uma forma de ganhar tempo.

A maioria dos integrantes do colegiado é contra o entendimento que autoriza a prisão após a segunda instância da Justiça. Em março, a turma já havia analisado outro recurso de Lula por meio eletrônico. O colegiado liberou acesso da defesa à uma parte da delação premiada dos publicitários João Santana e Mônica Moura.

Como funciona

No julgamento virtual, os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrônico sem se reunirem presencialmente. A plataforma funciona 24 horas por dia e os ministros podem acessar de qualquer lugar.

Continua após a publicidade

A votação é aberta quando o relator (Edson Fachin) inserir no sistema o recurso e seu voto, que poderá ser visto pelos demais integrantes, que têm sete dias corridos para inserirem suas manifestações — a previsão é que o resultado seja divulgado no dia seguinte.

Se algum ministro não apresentar o voto até o fim do prazo, será considerado como voto com o relator. Um pedido de vista pode ser feito a qualquer momento. Neste caso, a decisão vai para o julgamento presencial.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por ordem do juiz Sergio Moro, que determinou a execução provisória da pena de doze anos de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Continua após a publicidade

No recurso que será julgado, a defesa de Lula sustenta que o juiz Sergio Moro não poderia dado início ao cumprimento da pena porque ainda era possível apresentar recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Para os advogados, a decisão do Supremo que autorizou as prisões após segunda instância, em 2016, deve ser aplicada somente após o trânsito em julgado no TRF4. Os advogados também pedem que o ex-presidente possa aguardar em liberdade o fim de todos os recursos judiciais possíveis.

(com Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.