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José Aníbal pede suspensão de prévias do PSDB em SP

Tucano afirmou que pleito 'está comprometido' e criticou João Doria, que não compareceu ao debate entre os pré-candidatos

Por Estadão Conteúdo
17 mar 2018, 17h25

O tucano José Aníbal (PSDB) pediu neste sábado a suspensão das prévias do PSDB para o governo de São Paulo sob alegação de risco de fraude no resultado. A manifestação de Anibal, que é suplente de senador e um dos pré-candidatos a disputar o Palácio dos Bandeirantes, aconteceu no debate entre os postulantes à indicação tucana. O prefeito João Doria não compareceu. O primeiro turno das prévias tucanas para a sucessão estadual está marcado para este domingo.

Aníbal pediu a suspensão e revelou bastidores de uma reunião do PSDB na qual dirigentes admitem não haver como evitar fraudes. “As prévias estão completamente comprometidas”, afirmou. “O secretário-geral do PSDB chama as fraudes de efeito colateral. Efeito colateral significa roubo e fraudar a eleição”, disse Aníbal.

Doria foi o único pré candidato a governador do PSDB que não compareceu ao debate, realizado em uma universidade no centro da capital paulista. Pouco mais de 50 pessoas foram ouvir Aníbal, o cientista político Luiz Felipe Davila e o secretário de Desenvolvimento Social Floriano Pesaro.

Aníbal também criticou a cobrança de 45 mil reais feita pelo partido aos pré-candidatos. Depois da repercussão negativa, a executiva tucana recuou da medida. O prefeito também foi alvo de Aníbal. “O propósito do Doria é se servir da política. Seu desejo é a Presidência. Doria é um fator de desagregação no PSDB”, acusou.

Agenda de Doria

Neste sábado, Doria foi ao bairro Heliópolis, na região sul de São Paulo, se encontrar com membros do Movimento dos Trabalhadores sem Teto do Ipiranga (MSTI), ligado ao vereador José Police Neto (PSD). O prefeito foi recebido com balões, queima de fogos e vários afagos. De braços dados com o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ele recebeu apoio de Police Neto, que disse entender que o prefeito tem uma “batalha” pela frente. “Objetivo não é campanha, mas o povo gosta. E eu gosto também, o contato com a população é o melhor da administração pública”, disse Doria.

Depois, em evento no Bom Retiro, região central, criticou a medida judicial que o proíbe sua administração de usar a marca “cidade linda”, classificando a medida como “censura” e chamando o promotor que moveu a ação de “petista”.

Em conversa com jornalistas, declarou que não foi um “erro” se movimentar para ser candidato ao governo do Estado após um ano e três meses de gestão municipal. Disse não ter sido convidado para o debate, versão contestada por José Aníbal, que o chamou de “mentiroso contumaz”.

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