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Janot recomenda arquivar investigação contra Aécio

Após analisar as informações, procurador-geral da República concluiu que não há elementos para abrir inquérito contra o senador tucano

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 mar 2015, 17h04

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento de investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. O nome de Aécio integra a lista de autoridades que o chefe do Ministério Público Federal diz não ter encontrado indícios suficientes de participação no escândalo do petrolão.

“Recebo como uma homenagem o arquivamento. Houve uma tentativa de envolver a oposição [no petrolão]”, disse o senador.

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Durante acordos de delação premiada, o tucano foi citado de forma genérica e sem a apresentação de indícios mínimos, segundo avaliação de Janot. Em um dos casos, o doleiro Alberto Youssef disse que uma construtora teria pressionado o tucano a conter os trabalhos da CPI da Petrobras instalada no Congresso no ano passado. Outra menção faz referência a um possível envolvimento de uma empresa estatal, na época em que Aécio era governador, com a empresa de fachada MO Consultoria, vinculada a Youssef. Em ambos os casos, Janot considerou não haver indícios sequer para pedir o prosseguimento das investigações.

Na noite desta terça-feira, Rodrigo Janot encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 28 pedidos de investigação contra 54 pessoas, incluindo parlamentares suspeitos de terem recebido propina no escândalo do petrolão e autoridades sem direito a foro privilegiado. Houve sete pedidos de arquivamento, entre eles o do senador Aécio Neves. Os nomes dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão entre as autoridades alvos de pedidos de abertura inquérito pelo chefe do Ministério Público.

Apesar dos pedidos, a identidade da maior parte dos deputados e senadores apontados como beneficiários do petrolão ainda é mantida em sigilo. O relator do caso no STF, ministro Teori Zavascki, pretende nos próximos dias dar ampla publicidade aos nomes das autoridades investigadas, determinando que fiquem em segredo apenas situações que possam atrapalhar o andamento das apurações – como quebras de sigilo, grampos telefônicos e buscas e apreensões.

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