Itália adia decisão sobre pedido de extradição de Pizzolato
Corte de Bolonha quer que Brasil apresente documentos que garantam segurança do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil em prisão brasileira
Por Da Redação
5 jun 2014, 14h51
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/15 Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing Banco do Brasil, condenado no processo do mensalão, deixa a prisão de Modena, na Itália, na terça-feira (28) (Mastrangelo Reino/Protegido: Estadão Conteúdo)
2/15 Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing Banco do Brasil, condenado no processo do mensalão, deixa a prisão de Modena, na Itália, na terça-feira (28) (Mastrangelo Reino/Protegido: Estadão Conteúdo)
3/15 O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu do Brasil após ser condenado no julgamento do mensalão, deixou a prisão de Modena, na Itália, na terça-feira (28/10), após a justiça italiana ter negado o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. Pizzolato, que tem dupla cidadania, estava preso desde fevereiro (VEJA.com/Protegido: Estadão Conteúdo)
4/15 Reprodução da foto do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, feita pela polícia italiana após sua prisão em Modena, na Itália (Jamil Chade/AE/VEJA)
5/15 Mapa da fuga do mensaleiro Henrique Pizzolato (Reprodução/VEJA)
6/15 Passaporte falso usado por Pizzolato durante o tempo que ficou foragido. No documento é possível ver o nome do irmão de Pizzolato, Celso, e a foto adulterada (Interpol/Divulgação/VEJA)
7/15 Pedido de Pizzolato para permanecer na Espanha (Reprodução/VEJA)
8/15 Henrique Pizzolato é flagrado pela câmera de segurança do aeroporto de Ezeiza, em Bueno Aires, Argentina, quando fugia do Brasil (Andre Dusek/Estadão Conteúdo/VEJA)
9/15 Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina (Divulgação/Polícia Federal/VEJA)
10/15 Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina (Divulgação/Polícia Federal/VEJA)
11/15 O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato constava como foragido na lista de procurados da Interpol (Reprodução Interpol/VEJA)
12/15 Depoimento do ex-presidente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, durante a CPMI dos Correios, em 2005 (Caio Guatelli/ Folhapress/VEJA)
13/15 Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, presta depoimento na CPMI dos Correios (Rodrigo Paiva/AE/VEJA)
14/15 O delegado Marcelo Nogueira, da PF, recebe o telefonema do advogado Marthius Lobato sobre a fuga de Henrique Pizzolato (Cecília Ritto-16-11-2013/VEJA)
15/15 O advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, no plenário do STF, durante julgamento do mensalão, em 09/08/2012 (Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA)
A Corte de Apelações de Bolonha, na Itália, resolveu nesta quinta-feira adiar para o dia 28 de outubro a decisão sobre o pedido de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão. A audiência foi remarcada depois de três horas e meia de sessão. Foram ouvidos os advogados de defesa do mensaleiro e representantes do Ministério Público Federal do Brasil.
Alessandro Sivelli, que representa Pizzolato, afirmou que o julgamento foi adiado porque o governo brasileiro não apresentou todos os documentos que garantam condições mínimas de segurança para mantê-lo em presídios brasileiros. O advogado que representa o Ministério Público Federal, Michelle Gentiloni, não se pronunciou.
O ex-diretor do Banco do Brasil foi capturado em fevereiro na cidade de Maranello, ao norte da Itália, uma ação conjunta entre as autoridades brasileiras e italianas. Ele era considerado foragido da Justiça desde novembro.
O governo brasileiro oficializou o pedido de extradição de Pizzolato no início de março. O pedido foi entregue pela embaixada brasileira em Roma ao Ministério das Relações Exteriores da Itália.
Pizzolato foi condenado a mais de doze anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
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