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Isolado, PT recua e agora tenta ‘plebiscito genérico’

Sem o apoio de siglas governistas, o partido desiste de sugerir questões específicas para o plebiscito e opta por apresentar quatro temas abertos

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jul 2013, 21h00

Numa tentativa desesperada de obter apoio de aliados para salvar a proposta de um plebiscito para a reforma política, o PT desistiu das cinco perguntas que havia sugerido levar à consulta popular. As questões haviam sido apresentadas pelos petistas às demais legendas na manhã desta terça, em busca das 171 assinaturas necessárias para emplacar o projeto de decreto legislativo sobre o plebiscito.

A lista de questionamentos abordava de forma camuflada interesses do próprio PT, como o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada, uma versão atualizada do voto de cabresto. “A centralidade política no momento é o recolhimento de assinaturas para viabilizar o decreto do plebiscito. Estamos ajustando o texto e trabalhando”, tentou justificar o líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Porém, após a rejeição de aliados como PDT, PSB e PCdoB, os petistas optaram por uma nova versão do projeto resumindo toda a reforma política a quatro pontos, apresentados de forma genérica e redigidos da seguinte maneira: financiamento das campanhas eleitorais, sistemas eleitorais, iniciativas populares e coincidência das eleições. Por esta nova proposta, as perguntas seriam formuladas futuramente.

“Parece que o PT quer dar uma resposta à presidente Dilma Rousseff. Agora apresentam uma nova proposta que, em vez de questionamentos, traz apenas temas genéricos”, disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que participou das negociações.

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Paralelamente, também houve uma briga na bancada do próprio PT. O motivo foi uma disputa entre os deputados Cândido Vaccarezza (SP), que saiu vitorioso, e Henrique Fontana (RS) pelo comando do grupo que analisará a proposta de reforma política. A comissão foi instalada hoje e funcionará por 90 dias.

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