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IDHM no Brasil avança 47,5% em 20 anos

São Caetano é a cidade com maior índice; Educação se mantém como o principal desafio do país

Por Da Redação
29 jul 2013, 15h52

O Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), revela o avanço do Brasil nos últimos 20 anos, mas também um quadro em que a educação se mantém como o principal desafio do país. Entre 1991 e 2010, o índice geral cresceu 47,5% – de 0,493 para 0,727. Feito com base no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD, esse índice é composto por três variáveis: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). O desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.

A classificação do IDHM do Brasil mudou de “muito baixo” (0,493 em 1991) para “alto” (0,727 em 2010). É considerado “muito baixo” o IDHM inferior a 0,499, enquanto que a pesquisa chama de “alto” o indicador que varia de 0,700 a 0,799. Segundo os dados, 74% dos municípios brasileiros (4 122) estão com índices entre “médio” e “alto”, e 25% deles (1 431) figuram nas faixas de “baixo” e “muito baixo”.

Consulte o IDHM de sua cidade no site do Pnud

Apesar da evolução nesse quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de baixo desenvolvimento humano (61,3%, ou 1 099 cidades), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 44 municípios do Brasil fazem parte da faixa de “muito alto” desenvolvimento humano.

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Encabeçando a lista está São Caetano, na Região Metropolitana de São Paulo, com o maior IDHM do país. No outro extremo está Melgaço, no Pará, com o pior índice.

Educação – O subíndice educação, uma das variáveis que compõem o IDHM, é o que mais puxa para baixo o desempenho do país. Em 2010, teve uma pontuação de 0,637, enquanto que os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.

Embora seja o componente com pior marcação, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. Em 1991, tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. “Saímos de um patamar muito baixo, mas a gente ainda não está bem. O IDHM educação é o que menos contribuiu e onde temos os maiores desafios para superar”, avaliou Marco Aurélio Costa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um dos parceiros na realização do estudo.

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Longevidade –O componente da longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM “muito alto”, quando o índice ultrapassa 0,800. Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor. O IDHM longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, em 2010.

Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de 346,31 reais em 20 anos. As três instituições que elaboram o Atlas – PNUD, Ipea e Fundação João Pinheiro – ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM de renda superior ao do Brasil, “evidenciando a concentração de renda do país”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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