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Ibope: crescimento entre mulheres e negros impulsiona alta de Bolsonaro

Candidato do PSL também reduziu diferença para Fernando Haddad no Nordeste, onde passou Ciro Gomes pela primeira vez desde o início da campanha

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2018, 15h03 - Publicado em 2 out 2018, 08h53

O crescimento do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, na última pesquisa do instituto Ibope foi impulsionado por uma melhora significativa nos grupos em que a candidatura do capitão da reserva apresenta mais dificuldade. As intenções de voto em Bolsonaro cresceram entre negros, mulheres, mais pobres e eleitores do Nordeste do país, segundo o instituto. Entre o público geral, o candidato passou de 27% para 31% das intenções de voto. Seu principal rival, Fernando Haddad (PT), se manteve com 21%.

O detalhamento da pesquisa eleitoral foi divulgado pelo site G1, do Grupo Globo, contratante da pesquisa ao lado do jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com os números, a vantagem de Haddad entre o eleitorado feminino foi revertida, apesar de os dois candidatos seguirem em empate técnico. Antes, Haddad tinha 21% e Bolsonaro, 18%. Agora, o presidenciável do PSL tem 24% de intenção de voto das mulheres e Haddad, 20%.

A situação é semelhante entre os eleitores negros. Apesar de o empate permanecer, a vantagem numérica do presidenciável do PSL se intensificou. Ele tinha 25% e agora 28%. O petista ficou estável em 24%.

No Nordeste e entre os eleitores com renda de até um salário mínimo, Haddad segue em primeiro, mas o petista viu reduzir consideravelmente sua vantagem. Entre os que declararam se encaixar na mais baixa faixa de renda, o ex-prefeito oscilou de 28% para 26%, enquanto o militar saltou de 13% para 19%. Já no Nordeste, Haddad subiu de 30% para 35%, mas Bolsonaro também cresceu: de 15% para 21%. O candidato do PSL ultrapassou Ciro Gomes (PDT) na região pela primeira vez. O pedetista tem 15% entre os eleitores nordestinos.

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A vantagem do deputado também se intensificou entre os segmentos onde ele já tinha vantagem. Entre os mais ricos, a diferença para Haddad passou de 22 (40% a 18%) para 29 pontos porcentuais (46% a 17%). No Sudeste, de 13 (29% a 16%) para 22 (35% a 13%), no Sul, de 21 (36% a 15%) para 26 (39% a 13%) e entre os evangélicos, de 17 (34% a 17%) para 25 (40% a 15%).

Encomendada pelo jornal O Estado de S.Paulo e a TV Globo, a nova pesquisa Ibope ouviu 3.010 eleitores em 208 municípios brasileiros entre os dias 29 e 30 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08650/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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