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Homem tentou entrar no STF com explosivos no corpo, diz governadora em exercício

Governador do DF Ibaneis Rocha está em viagem a Roma e, em nota, classificou o episódio como 'muito grave'

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2024, 23h47 - Publicado em 13 nov 2024, 22h52

A governadora em exercício do Distrito Federal Celina Leão (Progressistas) informou nesta quarta-feira, 13, que o homem morto hoje em uma explosão nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) tentou entrar na Corte com explosivos presos ao corpo. Celina evitou tecer detalhes sobre as descobertas da polícia até o momento, mas afirmou que, pela falta de outras vítimas ou coautores, uma das linhas de investigação é a de que trata-se de um lobo solitário, uma pessoa que, sem articulações com outros partícipes, decide agir sozinho em um ato violento. “Ele tentou adentrar [no STF] com os dispositivos. Ele tentou entrar dentro do prédio, não conseguiu e teve a explosão ali no local”, resumiu.

De acordo com a governadora em exercício, locais-chave da região da Esplanada dos Ministérios estão com segurança reforçada, e o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Lula, também terá proteção extra diante dos acontecimentos. A polícia do DF abriu uma investigação sobre o caso, e uma das principais testemunhas da atuação do homem identificado preliminarmente como Francisco Wanderley Luiz já prestou depoimento aos delegados.

O STF confirmou que Francisco Wanderley visitou a Corte no dia 24 de agosto. Em mensagens divulgadas em uma rede social horas antes das explosões, ele publicou uma foto dentro do plenário do Supremo na ocasião. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, escreveu.

Os prédios do Supremo, do Congresso e o Palácio do Planalto passarão por uma varredura completa para verificação de eventuais bombas. O expediente no STF e na Câmara estão suspensos nesta quinta-feira para as vistorias até que se tenha certeza de que não há mais riscos de incidentes.

De acordo com os investigadores, o STF vai disponibilizar as imagens das câmeras de segurança para que a dinâmica dos fatos seja elucidada.

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Como foram as explosões?

Com intervalo de poucos segundos, um veículo registrado no nome de Francisco explodiu em um anexo da Câmara dos Deputados e, na sequência, o próprio homem se explodiu diante da Suprema Corte. Ministros do STF foram retirados às pressas do prédio e, conforme relato de Celina Leão, não há nenhum ferido nos incidentes. “Atos como este que é o que gente chama de lobo solitário acontecem nos lugares mais protegidos do mundo. É a linha que a gente está tentando entender porque até agora não tem nenhuma outra pessoa identificada”, disse a governadora em exercício, antes de sair em defesa do titular do Executivo, Ibaneis Rocha (MDB), que está em viagem a Roma.

Ibaneis Rocha, da Itália: ‘Muito grave’

A vice Celina Leão está na função de governadora em exercício desde o último domingo, 10, quando o governador Rocha viajou para a Itália. De lá, ele escreveu em uma rede social que o episódio foi “muito grave” e que todas as unidades de segurança e inteligência do GDF estão orientadas a agir com rigor e celeridade para identificar o autor das explosões.

“Minha total solidariedade às autoridades e servidores dos três poderes, desejando que a segurança de todos seja prontamente restabelecida”, escreveu Ibaneis.

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