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Homem que esfaqueou Bolsonaro será transferido a presídio federal

Ministério da Justiça decidirá para qual unidade Adélio Bispo de Oliveira será levado; ele foi preso após atentado contra o presidenciável em Juiz de Fora

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 7 set 2018, 18h42 - Publicado em 7 set 2018, 18h32

A Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) decidiu manter a prisão de Adélio Bispo de Oliveira, o homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira, 6, e determinou a transferência dele para um presídio federal. Caberá ao Ministério da Justiça decidir para qual unidade do sistema o acusado será levado. A previsão é de que a transferência ocorra no máximo até este sábado, 8.

A manutenção da prisão e a transferência foram determinadas pela juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho em audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira, 7, na sede da Justiça Federal de Juiz de Fora. A audiência aconteceu a portas fechadas – jornalistas não tiveram acesso nem mesmo ao pátio onde está instalado o edifício.

Líder do PSL na Câmara, o deputado Delegado Francischini acompanhou a audiência, que durou cerca de uma hora, e repassou a informação à imprensa. Segundo o parlamentar, Adélio, que chegou em um comboio, foi representado por quatro advogados. Nenhum dos defensores do acusado apareceu para dar declarações.

A transferência para um presídio federal foi um pedido da bancada do PSL e teria tido aceitação de todas as partes na audiência – inclusive do Ministério Público e dos defensores de Adélio. Todos teriam concordado que a prisão em uma instituição federal é uma forma de manter a segurança do acusado.

Desde quinta-feira, Francischini, que é delegado da Polícia Federal, tem acompanhado de perto as investigações da PF. “No depoimento da madrugada, ele (Adélio) reconheceu que a motivação foi política e religiosa e foi por isso que a Polícia Federal não indiciou como crime comum de tentativa de homicídio, mas sim na Lei de Segurança Nacional”, ressaltou. Durante a audiência desta sexta, a juíza Patrícia Alencar concordou com o indiciamento.

O parlamentar insiste que o atentado à faca contra Bolsonaro deve ter tido a participação de mais pessoas, mesmo que indiretamente. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira que, além de Adélio, há outros dois investigados.

“Foram encontrados quatro aparelhos celulares, mais um laptop (com Adélio ou na pensão onde se hospedava). Não casa com a imagem, com o que a gente vê dessa pessoa. Ele passou por várias cidades nos últimos dias e estamos tentando casar as agendas do Bolsonaro, para ver se ele não esteve nas mesmas cidades”, sustentou Francischini. “Ele não tem tamanho para ser um autor sozinho de um atentado contra a vida do Jair Bolsonaro”, completou.

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