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“Hoje estou Eduardinho paz e amor”, diz Paes

Mesmo diante da surpresa, candidato do DEM se diz confiante para o segundo turno e nega mudanças no discurso

Por Maria Clara Vieira
7 out 2018, 23h31

O resultado da primeira etapa da disputa pelo governo do estado do Rio de Janeiro foi um dos mais surpreendentes das eleições de 2018. Em virada histórica, o ex-juiz federal Wilson Witzel, do PSC, que começou a corrida com 1% do eleitorado, foi ao segundo turno com 41,28% dos votos, enquanto o ex-prefeito Eduardo Paes, do DEM, anteriormente consolidado em primeiro lugar, recebeu 19,52%.

Em coletiva à imprensa, o democrata garantiu que está “ainda mais animado” para a nova fase da campanha e não arriscou nenhuma explicação para a surpresa deste domingo. “Não vou deixar analista desempregado”, brincou.

No começo da campanha, Paes aparecia empatado tecnicamente com o senador Romário (Podemos) e seguido pelo ex-governador Anthony Garotinho, que teve a candidatura cassada pelo TRE-TJ na última terça-feira. Aos poucos, o democrata abriu dez pontos percentuais de vantagem sobre os adversários, de modo que todas as projeções de segundo turno feitas pelo Datafolha contra Romário e Garotinho o apontavam como vencedor.

Não há levantamentos simulando a disputa entre Witzel e Paes. O ex-emedebista afirmou que ainda não ligou para nenhum dos ex-adversários, mas está disposto a estabelecer alianças. “Tenho a vantagem de ter tratado todos com respeito. As baixarias nunca partiram de mim”, disse.

Paes também alegou que não pretende mudar radicalmente seu discurso para atingir o eleitor do ex-juiz, que já defendeu, por exemplo que policiais poderiam, em seu governo, “abater” bandidos armados, ainda que respondessem criminalmente por isso. “Não vou mudar quem eu sou. Hoje estou Eduardinho paz e amor. Amanhã vamos começar a campanha para valer”, afirmou. Vale ressaltar que o maior crescimento de Wilson Witzel foi registrado no último sábado, no qual o candidato do PSC participou de uma carreata ao lado de Flávio Bolsonaro.

Seguindo a linha da campanha, o ex-prefeito evitou falar da corrida presidencial. “Minha nação é o Rio de Janeiro. Estou tão focado em chegar ao governo que não discuti com o partido o posicionamento diante dos candidatos à presidência. Isso será conversado ao longo da semana”, falou Paes. Ele também lamentou que o ex-governador César Maia tenha perdido a vaga do Senado. “Foi a notícia mais triste de hoje para mim. O Rio perdeu a oportunidade de ser representado por um profissional competente”.

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