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Haddad faz aceno a Josué Gomes para Ministério da Fazenda

Presidenciável disse que quer alguém ligado ao setor produtivo na pasta, mas não cravou se convidará empresário para fazer parte de seu eventual governo

Por Da Redação Atualizado em 12 out 2018, 16h57 - Publicado em 12 out 2018, 13h15

O candidato do PT a presidente da República, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (11) em entrevista ao vivo para a rádio CBN, que o empresário Josué Gomes “tem todas as condições, perfil e sensibilidade social” para assumir o cargo de ministro da Fazenda em eventual governo petista.

A declaração foi dada após Haddad ser perguntado sobre quem ele convidaria para Fazenda, inclusive questionando o que o petista pensa de Josué Gomes, que já foi cogitado para ocupar o posto de vice na chapa do PT. Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e morreu em 2011.

O candidato do PT não cravou, no entanto, que convidará o empresário, mas garantiu que o ministro da Fazenda não será banqueiro. “Eu não quero banqueiro no Ministério da Fazenda, como o Paulo Guedes economista do candidato Jair Bolsonaro, do PSL. Ele especulou a vida inteira no mercado financeiro, não entende de geração de emprego, só entende de juros”, disse.

Segundo Haddad, a pessoa convidada para a Fazenda será economista ou empresário, para “gerar emprego e não cortar benefícios sociais”.

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O petista disse ainda que, se eleito, vai propor a unificação dos sistemas previdenciários, para que as regras sejam as mesmas para servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Em uma pergunta sobre privatizações, Haddad não disse quais empresas públicas ele venderia ou se pretende privatizar alguma, mas garantiu que não serão privatizadas a Petrobras, a Caixa, o Banco do Brasil, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. “São estatais estratégicas”, explicou.

Em entrevista à Band, o candidato também disse que o Banco Central em seu governo terá como tarefa, além de controlar a inflação, realizar uma reforma bancária que terá que garantir que os juros sejam menores que os lucros dos empresários.

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O programa do PT propõe uma reforma bancária em que haverá uma taxação sobre os bancos para estimular a redução do chamado spread bancário — diferença entre o juro pago quando os bancos captam os recursos e o juro cobrado dos clientes nos empréstimos.

Em outra entrevista, esta gravada e exibida pela RedeTV!, Haddad discordou da proposta de seu adversário, de facilitar o acesso a armas pela população. “Quem tem que portar armas é a polícia para garantir direito de segurança pública”, comentou. Ao falar sobre política de drogas, o candidato petista defendeu “traficante na cadeia e usuário com tratamento”.

Ao comentar a proposta de regulação da mídia, Haddad afirmou que uma única família não pode concentrar o controle de meios de comunicação em um Estado como Bahia, Alagoas ou Maranhão. Na área de educação, o presidenciável falou em priorizar o ensino médio em um eventual governo e fazer com que as escolas federais sejam responsáveis por melhorar o ensino das escolas estaduais.

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(com Estadão Conteúdo)

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