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Haddad diz que PSB pediu um mês para decidir apoio

O petista também admitiu que o tempo de televisão que o PT teria no primeiro semestre deste ano e que foi cassado pelo TSE fará falta na pré-campanha

Por Da Redação
5 mar 2012, 17h17

O pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, pediu ao PT cerca de um mês para definir o apoio dos socialistas na eleição municipal. Segundo Haddad, Campos não explicitou qual deve ser a decisão do partido. O governador, entretanto, já sinalizou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que preferia caminhar com o PT nas eleições paulistanas.

“Obviamente eu sei qual é a opinião dele a respeito da situação local, mas ele não me antecipou os movimentos que faria”, afirmou Haddad. “Temos que ter calma para aguardar os desdobramentos das discussões internas e respeitar os nossos interlocutores”. A conversa entre Haddad e Eduardo Campos ocorreu no fim de semana, por telefone. Nesta segunda-feira pela manhã, Campos disse em São Paulo que não prometeu nenhum apoio ao pré-candidato petista.

Alianças – Em visita à capital paulista, o governador afirmou que a decisão sobre qual candidato o partido apoiará nas eleições de outubro só será definida em junho. Embora prefira Haddad, os líderes locais do PSB têm ligação com o eleitorado anti-petista e o presidente do diretório paulista, Márcio França, ocupa uma secretaria no governo do tucano Geraldo Alckmin.

Tempo de TV – Haddad admitiu que o tempo de televisão que o PT teria no primeiro semestre deste ano e que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará falta na pré-campanha. Na última quinta-feira, dia 1º, o TSE decidiu, por unanimidade, pela punição do partido, do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Roussef por propaganda eleitoral antecipada, em 2010. Além de perder a propaganda partidária, o PT foi multado em 25 000 reais e Dilma e Lula em 5 000 reais cada um.

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“Isso está fazendo falta neste momento, sobretudo em função do meu perfil, o fato de eu estar estreando numa eleição”, lamentou. “Talvez eu seja o único estreante nas eleições municipais. Esse tempo vai nos faltar, mas isso já está dado, não há como contornar essa dificuldade”. Ao mesmo tempo o petista minimizou a importância “absoluta” do tempo de TV. “Não sou daqueles que veem o tempo de TV como algo absoluto”, disse.

(Com Agência Estado)

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