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Haddad afaga Ciro: ‘Estaremos juntos no segundo turno’

Ex-prefeito de São Paulo, indicado para ser vice de Lula ou substituí-lo em caso de impedimento do TSE, negou rusga com pedetista após acerto com PSB

Por Da Redação Atualizado em 8 ago 2018, 14h50 - Publicado em 8 ago 2018, 11h48

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afagou o candidato do PDT, Ciro Gomes, negando que haja alguma rusga entre suas campanhas, principalmente após o pedetista ter sido escanteado no acordo que o PT celebrou com o PSB na disputa pelo Palácio do Planalto.

Oficialmente, Haddad é o indicado a vice do PT na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto o registro de candidatura do petista não é julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Entretanto, a vaga será herdada por Manuela D’Ávila (PCdoB) em qualquer cenário: se Lula for autorizado a disputar ou se, em caso de negativa, Haddad assumir a cabeça de chapa.

“Somos amigos do Ciro e estaremos juntos no segundo turno para vencer o governo do PSDB e do Temer. Ciro está do nosso lado”, disse Haddad em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco. Ele afirmou que se relaciona muito bem com a classe política, que está muito honrado em integrar como um dos vices a chapa petista. Além disso, disse ter certeza que Lula estará no segundo turno dessas eleições. “Isso, se não ganhar já no primeiro turno”, emendou.

Haddad falou por cerca de vinte minutos, expondo os principais pontos do programa de governo do PT para essas eleições presidenciais. “A determinação do Lula é que a gente percorra o país, levando sua mensagem e o programa de governo. Lula quer que o povo saiba o que será seu terceiro mandato”, destacou.

Indagado se está confiante no sucesso da campanha petista neste pleito, depois de amargar a derrota para a prefeitura de São Paulo, em 2016, Haddad justificou que houve muitas mentiras naquela ocasião e o candidato que ganhou (o tucano João Doria) é, segundo sua avaliação, um dos “campeões em rejeição”.

O ex-prefeito aproveitou para ligar o projeto do governo Michel Temer (MDB) ao projeto do PSDB, que disputara as eleições com Geraldo Alckmin. “O projeto que está em curso não deu certo, precisamos impedir o desmonte do país. O que vai mover a roda da economia é o aumento do consumo das famílias.”

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Indagado sobre a ideia do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, de militarizar as escolas, Haddad disse que não se pode achar que só militar é quem demanda respeito no país. “Não se pode usar a força para se fazer respeitar. Temos de recompor as bases da comunidade escolar”, emendou.

No final da entrevista, Fernando Haddad, que também é o coordenador do programa de governo do PT, defendeu a ideia de que os regimes próprios de previdência nos estados precisam ser ajustados. “É preciso pactuar as reformas sem sacrificar os mais pobres e sem perder os direitos. Lula e Dilma (ex-presidente Dilma Rousseff) já fizeram isso.”

(com Estadão Conteúdo)

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