Há indícios de contas de fiscais no exterior, diz Haddad
O prefeito disse que o patrimônio da quadrilha de auditores fiscais pode ser maior do que o previsto; mais uma auditora fiscal será exonerada por participar do esquema
Por Da Redação
6 nov 2013, 19h13
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/18 Suspeito de participar em esquema de fraude no ISS na gestão do prefeito Gilberto Kassab (2009-2012), Luis Alexandre de Magalhães deixa delegacia em São Paulo (abio Braga/Folhapress/VEJA)
2/18 Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab foram presos por suspeita de integrar esquema de corrupção que causou prejuízos de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos, segundo o Ministério Público (MP), em São Paulo (Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress/VEJA)
3/18 Acusado de participar de esquema de corrupção na prefeitura de São Paulo, Ronilson Rodrigues deixa prisão em São Paulo na madrugada de sábado (09) (Folhapress/VEJA)
4/18 Luís Alexandre Magalhães, foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (17) em um bar no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo (Alex Silva/Protegido: Estadão Conteúdo)
5/18 Roberto Victor Anelli Bodini, promotor de justiça do GEDC, e Cesar Dario Mariano da Silva , promotor de justiça de patrimônio social, durante entrevista coletiva a respeito do caso da corrupção dos fiscais da prefeitura de São Paulo, realizada na sede da Promotoria Pública de São Paulo - (14/11/2013) (JF Diorio/AE/VEJA)
6/18 Acusados do esquema de desvio do imposto sobre serviços da Prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), são soltos na madrugada do sábado - (09/11/2013) (Marcos Bizzotto/Futura Press/VEJA)
7/18 Acusados do esquema de desvio do imposto sobre serviços da Prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), são soltos na madrugada do sábado - (09/11/2013) (Marcos Bizzotto/Futura Press/VEJA)
8/18 Vanessa Alcântara após depor no Ministério Público (Fabio Braga/Folhapress/VEJA)
9/18 Vanessa Alcântara após depor no Ministério Público (Alex Silva/Estadão Conteúdo/VEJA)
10/18 O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), durante coletiva sobre os escândalos de corrupção e a prisão dos auditores na operação que desvendou esquema de corrupção milionário na Prefeitura - 04/11/2013 (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
11/18 Um Porsche estava entre os carros apreendidos nas residências de agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) presos por suspeita de integrar esquema de corrupção (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
12/18 Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab foram presos por suspeita de integrar esquema de corrupção que causou prejuízos de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos, segundo o Ministério Público (MP), em São Paulo (Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress/VEJA)
13/18 Moto da marca Ducati está entre os bens apreendidos pela polícia em ação que prendeu quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
14/18 O grupo de agentes acusados de corrupção gostava de esbanjar e andava em carros de luxo, como um modelo da marca BMW (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
15/18 Uma pousada de luxo em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, está entre as aquisições da quadrilha acusada de fraudar 200 milhões de reais da prefeitura de SP (Divulgação MPE/VEJA)
16/18 O ex-subsecretário da Receita Municipal da prefeitura de São Paulo, Ronilson Bezerra Rodrigues sendo detido por envolvimento no desvio milionário no recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS) dentro da secretaria municipal de Finanças - (30/10/2013) (Jorge Araujo/Folhapress)
17/18 Ronilson (direita), um dos acusados de desviar 200 milhões de reais da Prefeitura de São Paulo, em debate na Alesp sobre reforma tributária (Divulgação/VEJA)
18/18 Sede da Cardoso & Almeida, construtora do auditor Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, preso por fraude tributária na prefeitura de SP (Reprodução/VEJA)
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira que há indícios de que a quadrilha de auditores fiscais investigados por desvios na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) tem contas no exterior. A informação abre a possibilidade de o patrimônio do grupo ser ainda maior do que o estimado nas investigações, segundo o prefeito. Quatro servidores foram presos – um deles liberado após assinar uma delação premiada – suspeitos de desviarem 500 milhões de reais aos cofres da prefeitura.
“As informações que estão chegando indicam que há contas da quadrilha no exterior. Então, nós vamos começar um trabalho de investigação porque pode acontecer de esses 80 milhões de reais em patrimônio serem só uma parte do que eles, efetivamente, têm ou têm em nome de laranjas”, disse o prefeito. Entre os bens dos funcionários públicos, estão imóveis, carros de luxo, lanchas e uma pousada na Região Serrana do Rio.
Nesta terça, Haddad afirmou que a Controladoria-Geral do Município identificou indícios de fraudes em outras quatro secretarias: Verde e Meio Ambiente, Habitação, Subprefeituras e Trabalho.
Auditora exonerada – Haddad também comentou a suspeita de envolvimento de mais funcionários no esquema. A auditora fiscal Paula Sayuri Nagamati, que ocupa o cargo comissionado na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, será exonerada. Ela trabalhava na pasta comandada por Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Segundo o prefeito, Paula seria uma das pessoas interessadas em tirar o foco das investigações. Em depoimento ao MP, no último dia 31, ela afirmou que um dos detidos na semana passada, Ronilson Rodrigues, financiou com o dinheiro do esquema a campanha deo vereador licenciado Antonio Donato (PT), um dos secretários de confiança de Haddad.
Outro servidor envolvido no esquema, Fabio Camargo Remesso também foi suspenso do cargo. Auditor fiscal, ele atuava como assessor na Secretaria Municipal de Relações Governamentais. Remesso foi indicado pelo vereador Nelo Rodolfo (PMDB).
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