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Gustavo Bebianno será ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Escolhido por Jair Bolsonaro (PSL), político do PSL se aproximou do presidente eleito durante a campanha

Por Da Redação Atualizado em 21 nov 2018, 19h07 - Publicado em 21 nov 2018, 12h50

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou na tarde desta quarta-feira, 21, o advogado e ex-presidente do seu partido, Gustavo Bebianno, como futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. O anúncio foi feito pelo coordenador da transição Onyx Lorenzoni, que destacou que o novo titular do primeiro escalão é um “homem preparado e da absoluta confiança” do presidente eleito.

O carioca de 54 anos foi um dos principais assessores de Bolsonaro durante a campanha, enquanto era presidente do PSL. Entre suas atribuições estavam a administração da agenda e dos encontros do presidente eleito. Bebbiano terá gabinete no 4º andar do Palácio do Planalto e manterá a proximidade com o presidente, que despachará do 3º andar.

Em pronunciamento após o anúncio, Bebianno disse que ficarão sob seu comando a Secretaria de Comunicação (Secom), que cuida das verbas publicitárias do governo, e o Programa de Parceira e Investimento (PPI), criado pelo governo de Michel Temer para fortalecer a relação com a iniciativa privada.

Questionado, o futuro ministro disse que há uma lista em estudo para composição de sua equipe. Um dos nomes apontados por ele é o de Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito, que poderá assumir a Secom. “Ele sempre esteve à frente dessa comunicação. É uma pessoa muito importante para a equipe e para o presidente.”

A indicação de Bebianno para um cargo no governo já era esperada. Faltava saber qual. Ele chegou a ser cotado para o Ministério da Justiça, que ficou com o ex-juiz federal Sergio Moro. No começo do mês, Onyx Lorenzoni deixou escapar que o advogado seria nomeado por Bolsonaro como ministro em coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A Secretaria-Geral terá contato direto com Lorenzoni, que ocupará o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, em temas sobre a gestão interna e a administração do governo.

Em 2017, Bebianno foi apresentado a Bolsonaro por um amigo em comum. O advogado, que já conhecia o presidenciável pelas redes sociais e já simpatizava com as suas ideias, começou a auxiliá-lo em processos contra ele, como a ação na qual é réu por injúria e incitação ao estupro contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Durante a campanha, Bebbiano subiu na hierarquia do capitão e rebaixou os três filhos políticos e os assessores de longa data.

Bebianno e Onyx participaram hoje da primeira reunião com todos os ministros confirmados e integrantes de catorze grupos técnicos. Esses encontros devem se repetir todas as quartas-feiras, às 10 horas. Essa é a primeira agenda fixa da equipe de Bolsonaro. A proposta é que, nos próximos dias, ministros e grupos técnicos apresentem ideias e projetos “que serão construídos paulatinamente”, descreveu Onyx.

Além de Bebianno e Onyx, já foram anunciados os ministros da Economia (Paulo Guedes); da Justiça e Segurança Pública (Sergio Moro); da Agricultura (Tereza Cristina); da Ciência e Tecnologia (Marcos Pontes); do Gabinete de Segurança Institucional (general Augusto Heleno); da Defesa (general Fernando Azevedo e Silva); das Relações Exteriores (Ernesto Araújo); da Controladoria-Geral da União (Wagner Rosário); da Saúde (Luiz Henrique Mandetta); e da Advocacia-Geral da União (André Luiz de Almeida Mendonça).

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