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Guedes é responsável por resistência de Bolsonaro a debates, dizem aliados

Temendo que o presidente seja o alvo preferencial, Flávio Bolsonaro também tem dúvidas se participação trará algum benefício eleitoral

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 19h46 - Publicado em 25 ago 2022, 18h26

A presença do presidente Jair Bolsonaro no primeiro debate das eleições deste ano, marcado para o próximo domingo (28), tem dominado as rodas de conversa dos articuladores da campanha à reeleição. 

Integrantes de uma ala mais política e estratégica defendem que o presidente vá à TV Bandeirantes. A medida seria importante para Bolsonaro, acostumado a falar nos cercadinhos e para um entorno mais amigável, “furar a bolha” e alcançar uma massa de eleitores ainda indecisa. 

Mas, de acordo com aliados do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem sido a voz mais enfática para que Bolsonaro avalie não comparecer. O temor principal é que o presidente seja o alvo preferencial de uma “pancadaria” vinda dos outros cinco participantes – Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Tronicke (União) e Luiz Felipe d’Avila (Novo). 

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Apesar de não estar diretamente ligado ao “QG” do projeto de reeleição, Guedes tem pesado na dúvida do presidente sobre a presença nos debates. O receio dele é que Bolsonaro fique apenas na mira do tiroteio, sem conseguir adotar um discurso mais propositivo e contido, traçado como o ideal para a TV. 

Além de Guedes, o coordenador da campanha, Flávio Bolsonaro, é outro que se mostra reticente sobre se haverá benefícios com a participação no debate de domingo ou se o presidente pode acabar saindo prejudicado.

O principal critério estabelecido por Bolsonaro para participar dos debates é a presença de Lula, o seu principal adversário – e o petista já confirmou presença. Articuladores da campanha também fazem uma análise de risco: a audiência no domingo não deve ser a maior registrada nos debates presidenciais deste ano, e, portanto, a ausência de Bolsonaro pode ter um peso menor.

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A questão é se, diante de um púlpito vazio, o presidente não seria da mesma forma atacado, e sem chance de se defender. A VEJA, um ministro e um representante do núcleo duro da campanha defendem a participação de Bolsonaro sob o argumento de que ele é bom no “enfrentamento”. 

De acordo com a assessoria da campanha, o presidente ainda não confirmou se vai ou não ao debate.

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