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Grupo de Cachoeira transferiu atividades para o DF

Quadrilha desmantelada nesta sexta-feira na capital federal é ligada ao contraventor e mudou a área de atuação depois que o chefe do bando foi preso

Por Gabriel Castro
24 ago 2012, 12h00

“O nível de ousadia chegou a tal ponto que, apesar de haver uma CPI investigando esse grupo, eles vieram se instalar em Brasília”, Jorge Luís Xavier, diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou as digitais de Carlinhos Cachoeira ao investigar a quadrilha que controlava os caça-níqueis no Entorno do Distrito Federal e se instalou na capital federal em fevereiro, logo após a prisão do contraventor. Os investigadores descobriram que, após a operação Monte Carlo, que flagrou a atuação do bando de Cachoeira em Goiás, parte do grupo transferiu as casas de caça-níqueis da região de Valparaíso, em Goiás, para a capital do país.

Três dos líderes do grupo que atuava no Distrito Federal foram detidos nesta sexta-feira. Entre os presos estão Otoni Olímpio Júnior e Raimundo Queiroga. Eles são irmãos de José Olímpio Queiroga, que, segundo a polícia, também integra o bando, mas teve o pedido de prisão negado pela Justiça. Além de Otoni e Raimundo, a Polícia Civil prendeu Bruno Gleidson Barbosa. Outos dois suspeitos, Antonio Naziazeno e Edvaldo Ferreira Lemos, estão foragidos.

“Esse pessoal prestava contas ao Cachoeira”, afirmou o delegado Henry Peres Lopes, responsável pela investigação, nessa sexta-feira. Segundo ele, o depoimento de funcionários do grupo e informações anônimas recebidas pelos investigadores confirmam que Carlinhos Cachoeira mantinha as rédeas sobre as atividades ilegais. Os irmãos Queiroga atuam no crime há cerca de vinte anos e já haviam sido investigados pela operação Monte Carlo. José Olímpio chegou a ser detido em fevereiro, mas foi libertado.

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Desde que começou a investigar o grupo, há seis meses, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu oitenta máquinas caça-níqueis. Sete casas de jogos ilegais foram fechadas, a maior parte delas em zonas nobres da capital federal. Elas arrecadavam, em média, 8 000 reais por dia.

O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Jorge Luís Xavier, diz que poucas vezes viu uma quadrilha atuar dessa forma: “O nível de ousadia chegou a tal ponto que, apesar de haver uma CPI investigando esse grupo, eles vieram se instalar em Brasília”, afirma.

A polícia infiltrou agentes nas casas de jogo ilegal e descobriu que até mesmo os funcionários dos locais eram os mesmos que trabalhavam em Goiás antes da operação Monte Carlo. A quadrilha oferecia facilidades aos clientes, como o transporte gratuito até o local da jogatina. Os policiais seguem as buscas pelos dois integrantes da quadrilha que estão foragidos.

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