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Governo Temer restringe uso de avião da FAB por Dilma, que reclama

Parecer da Casa Civil limita a utilização das aeronaves apenas para voos ao Rio Grande do Sul, onde a presidente afastada reside. 'É um escândalo', disse a petista

Por Da Redação
3 jun 2016, 23h41

Um parecer elaborado pela subchefia de assuntos jurídicos da Casa Civil determinou a suspensão do uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) pela presidente afastada Dilma Rousseff. O parecer foi emitido na quinta-feira e, conforme o órgão comandado pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), já está em vigor.

Com isso Dilma só poderá solicitar a aeronave para ir para o Rio Grande do Sul, onde reside. A justificativa para o veto é que a petista não tem mais compromissos oficiais e o transporte aéreo é destinado apenas a atos oficiais. “Envolve uma logística enorme, muita segurança. É uma estrutura de chefe de Estado”, disse uma fonte da Casa Civil.

A decisão contraria a principal estratégia de Dilma, que pretendia viajar neste período de afastamento para defender o seu mandato. Em Porto Alegre, a petista criticou a medida.

“Hoje houve uma decisão da Casa Civil ilegítima, cujo objetivo é proibir que eu viaje”, disse ao participar do lançamento de um livro na capital gaúcha, nesta sexta-feira. “É um escândalo que não eu não possa viajar para o Rio, para o Pará ou qualquer outro lugar”, continuou. Dilma justificou que não pode pegar um avião comercial, como qualquer outra pessoa faria, porque a Constituição determina que é preciso haver um aparato de segurança fazendo sua escolta. “Então temos uma situação que tem de ser resolvida, porque eu vou viajar.”

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Desde que o impeachment foi aceito no Senado, em 12 de maio, Dilma já viajou para atos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, além de ter ido três vezes a Porto Alegre, onde tem família.

Assessores – O parecer da Casa Civil também avaliou o uso da residência oficial, da segurança pessoal, de assistência à saúde, do transporte terrestre, da remuneração e da equipe a serviço no gabinete pessoal da presidente. A decisão foi manter a segurança e o salário da presidente, mas restringiu também o número de assessores a sua disposição para quinze. Inicialmente, Dilma havia solicitado cerca de trinta auxiliares.

(Com Estadão Conteúdo)

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