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Governo antecipou debate eleitoral, diz Aécio

Tucanos organizaram evento sobre a Petrobras em Brasília; seminários temáticos devem servir de palanque para o senador mineiro

Por Gabriel Castro, de Brasília
12 mar 2013, 20h19

O senador Aécio Neves, possível candidato do PSDB à Presidência em 2014, foi a principal estrela de um seminário organizado pelos tucanos nesta terça-feira para debater a crise na gestão da Petrobras – e preparar o discurso do partido para a disputa eleitoral do ano que vem. Realizado na Câmara dos Deputados, o evento reuniu especialistas ligados ao partido, parlamentares da sigla e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

Último a discursar, Aécio voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff: “O governo tomou a iniciativa de antecipar o debate eleitoral, usando instrumentos antes jamais pensados na história do Brasil, para promover sua candidata”, disse.

Sem mencionar a própria pré-candidatura, Aécio também fez referências claras à sucessão presidencial: “A nossa responsabilidade é essa: dar a oportunidade de perceberem que existem dois modelos distintos”.

O senador ainda afirmou que o governo reagiu com “passividade” ao não apresentar uma solução conciliatória na discussão sobre a divisão dos royalties do petróleo – tema que tem causado um embate entre estados produtores e não produtores. O tucano defendeu a adoção de um modelo de concessão, e não de partilha, na exploração dos poços de petróleo. Depois do evento, à imprensa, ele ainda pediu a “reestatização da Petrobras”

Os seminários temáticos devem ser realizados periodicamente pelo PSDB a partir de agora, numa tentativa de rebater a propaganda oficial do governo e preparar o caminho para a eleição de 2014.

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Debate – O PSDB levou ao evento quatro especialistas na área do petróleo – entre eles, Wagner Freire, diretor de Exploração e Produção da Petrobras durante o governo José Sarney. Os tucanos criticaram a gestão da estatal, que perdeu 47,7% de seu valor de mercado em dois anos.

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Além de aproveitar o momento para explorar as falhas na gestão da estatal, os integrantes do partido usaram o evento como uma vacina contra a recorrência de rumores que prejudicaram os tucanos nas eleições de 2006 e 2010: de que Geraldo Alckmin e José Serra, se eleitos, privatizariam a Petrobras. O lema do evento era “A favor do Brasil. A favor da Petrobras”.

Luiz Paulo Velozzo Lucas, engenheiro e ex-prefeito de Vitória, criticou a estratégia eleitoral do PT: “Foi uma malandragem para nos empurrar para uma posição que não é nossa, nunca foi nossa e que serviu para fazer com que o PT chegasse à Presidência em 2010 com um discurso supostamente nacionalista, fanfarrão, triunfalista”, disse.

Alberto Goldman, vice-presidente do PSDB, foi duro ao tratar do uso eleitoral sobre a privatização da Petrobras: “Eles não têm nenhum escrúpulo e não terão em fazer isso. Nós precisamos estar preparados. Ou nós acabamos com esse PT, com esse domínio autoritário, ou eles acabam com o Brasil”.

Integrantes da Juventude do PSDB também participaram do ato. Alguns deles exibiam, além de faixas, máscaras com os rostos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva para ironizar a atuação dos petistas à frente da Petrobras.

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