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Governadores divulgam nota contra anistia a PMs

No documento, representantes estaduais, reunidos no Fórum Permanente de Governadores, afirmam ainda que paralisação é uma postura ‘inaceitável e ilegal’

Por Da redação
16 fev 2017, 09h27

Temerosos de que o motim que já dura doze dias no Espírito Santo se expanda para outros estados, oito governadores e quatro vices, representando um total de doze estados, divulgaram nota conjunta na tarde desta quarta-feira em que pedem ao governo federal e ao Congresso para que “não seja aprovado qualquer tipo de anistia aos policiais militares que tiverem sido punidos pelos atos considerados inconstitucionais”. No documento, os representantes estaduais afirmam ainda que a paralisação é uma postura “inaceitável e ilegal”.

A nota foi divulgada pelos participantes do Fórum Permanente de Governadores, que está reunido em Brasília. “Neste momento de instabilidade e insegurança, é preciso agir com firmeza para que situações semelhantes não se expandam para outras regiões do País”, diz outro trecho do documento. Na lista, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que vive o temor de um movimento igual, após o início de protestos de familiares de policiais. Até o momento, no entanto, o policiamento segue normal no estado.

Na última proposta de acordo encaminhada pelas mulheres dos policias militares do Espírito Santo ao governo estadual, havia a exigência de anistia total aos PMs e às próprias mulheres. O acordo foi descartado. Até o momento, 161 policiais militares já tiveram abertos contra si os processos que podem levar à expulsão da Polícia Militar. Na sexta-feira passada, o governo capixaba informou que 703 policiais haviam sido indiciados por crime de revolta.

Além de Pezão e do vice-governador do Espírito Santo, César Colnago (PSDB), o comunicado é subscrito pelos governadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), José Ivo Sartori (PMDB-RS), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Waldez Góes (PDT-AP), Wellington Dias (PT-PI), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) e Pedro Taques (PSDB-MT) , além dos vices José Henrique Oliveira (SD-AM), Carlos Brandão (PSDB-MA) e Márcio França (PSB-SP). Os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Câmara (PSB-PE) chegaram mais tarde ao encontro e não participaram da confecção desse comunicado.

Na parte final do comunicado, os governadores pedem que o governo federal discuta de forma mais aprofundada com os estados a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública. “Esse conjunto de medidas deve conter ações e estratégias que garantam não só a segurança nas cidades, mas o controle das nossas fronteiras, de forma a combater, principalmente, o tráfico de drogas e armas.”

(Com Estadão Conteúdo)

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