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Goiânia rejeita renovação e mantém caciques no poder

Com sete candidatos na disputa, eleitorado goiano preferiu escolher nomes tradicionais da política local

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2016, 22h08 - Publicado em 2 out 2016, 20h06

Em meio ao desgaste da tradicional classe política, rechaçada com os grandes escândalos de corrupção e tomada pelo descrédito da população, os primeiros momentos da disputa pela prefeitura em Goiânia sinalizavam uma renovação nos quadros do Paço Municipal. Candidatos mais jovens e até caricatos entraram no páreo em busca de se colocarem como uma nova via e tirarem do posto figuras já conhecidas. Mas, em uma campanha de apenas 45 dias, não conseguiram cair nas graças do eleitorado.

Neste domingo, saíram melhor nas urnas os candidatos com currículo político mais extenso. Iris Rezende (PMDB), aos 82 anos e após ter transitado pelos principais cargos eletivos, vai ao segundo turno contra Vanderlan Cardoso (PSB), que disputou o governo de Goiás em 2010 e 2014 e já comandou o município de Senador Canedo por dois mandatos. A campanha do tucano é chancelada pelo governador tucano Marconi Perillo, o que mantém a tradicional polarização entre o PMDB e o PSDB nas eleições do município.

Os dois desbancaram candidatos mais jovens e de menor experiência. No início da disputa, quando Iris Rezende ainda negava a candidatura, Delegado Waldir (PR) chegou a ser considerado favorito para a prefeitura de Goiânia. Após a confirmação da entrada do peemedebista, ele caiu para o segundo lugar e logo viu a campanha ser rapidamente desidratada.

Waldir é deputado federal de primeiro mandato e um dos mais emblemáticos personagens da política nacional: delegado de carreira, chegou a fazer campanha com a arma na cintura e a comparar o número partidário ao calibre do revólver. Acabou em terceiro lugar, com 10% dos votos.

Pelo PSD, Francisco Júnior teve 9% dos votos, ficando à frente da deputada Adriana Accorsi (PT), mais uma petista a ver a campanha rejeitada pelo eleitorado. Aliada do atual prefeito, Paulo Garcia (PT), que acumula altíssimos índices de rejeição, ela recebeu apenas 6% dos votos, ficando em quinto lugar.

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