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Gilmar manda soltar mais um preso na Operação Câmbio, Desligo

Antonio Albernaz Cordeiro cumprirá medidas alternativas à prisão; na segunda, ministro já havia libertado 4 presos na ação da PF contra doleiros

Por Agência Brasil Atualizado em 5 jun 2018, 22h23 - Publicado em 5 jun 2018, 20h45

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar nesta terça-feira, 5, mais um alvo da Polícia Federal (PF) na Operação Câmbio, Desligo, deflagrada no início de maio. Na operação, a PF investiga esquema de corrupção que atuava no mercado paralelo de câmbio por meio de doleiros.

Desta vez, por determinação do ministro, o doleiro Antônio Claudio Albernaz Cordeiro poderá cumprir medidas cautelares diversas da prisão, como proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

“O perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à aplicação da lei penal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”, argumentou o ministro.

Albernaz Cordeiro, que já havia sido preso na 26ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Xepa, foi apontado pelo ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho como responsável por intermediar um suposto pagamento de 1 milhão de reais ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB). O dinheiro, que segundo o delator saiu do departamento de propinas da empreiteira, foi entregue mediante a senha “Angorá”.

Nesta segunda-feira, Gilmar determinou a soltura de outros quatro alvos da Câmbio, Desligo: Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Athos Roberto Albernaz Cordeiro e Oswaldo Prado Sanches.

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Com o habeas corpus concedido ao doleiro, Gilmar Mendes soma, nos últimos 30 dias, 20 decisões para soltar presos por ordem do juiz Marcelo Bretas em investigações da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Baseada nos depoimentos dos delatores Vinicius Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barboza, o Tony, ambos doleiros, a Operação Câmbio, Desligo desarticulou um esquema de movimentação de ilícitos no Brasil e no exterior. As operações eram do tipo dólar-cabo, uma forma de movimentação paralela, sem passar pelo sistema bancário, de entrega de dinheiro em espécie, pagamento de boletos e compra e venda de cheques de comércio.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a atuação de doleiros foi necessária para operacionalizar recursos desviados durante a gestão de Sérgio Cabral no governo do Rio de Janeiro.

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