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Genro de Eunício é aprovado em sabatina para a Anac

Parlamentares não questionaram o parentesco. Ricardo Fenelon Junior foi aprovado por dezenove votos a três e agora será submetido ao aval do plenário

Por Da Redação
5 ago 2015, 15h26

O advogado Ricardo Fenelon Junior, genro do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), foi aprovado para ocupar um cargo na diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Durante a sabatina na Comissão de Infraestrutura, nenhum senador sequer questionou o parentesco. A indicação ainda terá de passar pelo crivo do plenário da Casa. Ele recebeu o voto favorável de 19 dos 22 parlamentares presentes na comissão.

Fenelon trabalhou na Procuradoria da Anac como estagiário e atuou como mediador de conflito entre passageiros e companhias aéreas no Aeroporto de Brasília. Durante a sessão de perguntas, o senador Hélio José (PSD-DF) foi o único que mencionou as críticas que Fenelon vinha sofrendo por ser genro de Oliveira. Como resposta, o advogado disse que tinha respeito pelas manifestações, mas que discordava. “Eu entendo que muitas dessas críticas não condizem com o meu currículo. Tanto a minha experiência na área quanto a minha formação acadêmica me habilitam para ter sido indicado para o cargo”, disse.

O fato de Fenelon ser jovem – ele tem 28 anos – também foi relativizado pelos presentes. “A idade é um entusiasmo”, disse o senador Vicentinho Alves (PR-TO).

No final, a sabatina parecia mais uma reunião entre amigos. O presidente da comissão, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse, sem conter o riso, que o colegiado havia recebido inúmeras perguntas pela internet, mas como muitas delas não iriam agradar os sabatinados, ele deixaria que os dois escolhessem quais gostariam de responder.

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Críticas – Nas últimas semanas, entidades de pilotos e servidores têm criticado o que chamaram de indicações políticas para a Anac. Em uma carta aberta ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Appa) pediu que a Casa rejeitasse os dois nomes sob o argumento de que eles não têm experiência nem conhecimentos técnicos sobre aviação.

Desde o agravamento da crise, a presidente Dilma Rousseff tem usado a distribuição de cargos do segundo escalão para agradar aldos e tentar garantir a fidelidade deles em votações importantes no Congresso.ia

(Com Estadão Conteúdo)

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